Notícias da Semana |
20.04.2006
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UFRJ
na Academia Brasileira de Ciências A
professora Rosália Mendez Otero do Instituto de Biofísica
da Universidade Federal do Rio de Janeiro é a mais nova integrante
como membro titular da Academia Brasileira de Ciências, juntamente
com o professor Hermann Gonçalves Schatzmayr, do Instituto de Microbiologia
Professor Paulo de Góes - departamento de Virologia, ambos na área
de Ciências Biomédicas. A posse, que será dia 6 de
junho, é resultado de uma eleição e de intenso trabalho
dos professores e pesquisadores, que foram inicialmente indicados por
membros da Academia. A primeira votação é feita em
duas etapas e cada área da ciência ganha novos membros na
Academia. Sem
preconceitos para lidar com diversidade sexual na escola Apesar das visíveis mudanças no comportamento social, a escola ainda hoje é um ambiente tradicional e conservador, que, em certos casos, reproduz práticas preconceituosas e discriminatórias contra alunos homossexuais. Para tentar sensibilizar educadores sobre a questão da orientação e da diversidade sexual, a Coordenação de Extensão do Centro de Ciências da Saúde (CCS), desenvolveu o projeto de oficina sobre Diversidade sexual na Escola para tentar minimizar o ambiente de hostilidade e, muitas vezes de violência, existente nestes locais. O objetivo das oficinas é fazer com que diretores, professores, coordenadores pedagógicos e outros funcionários da instituição reflitam sobre seus atos em casos de homossexualismo e transexualismo dentro do ambiente escolar. A oficina faz parte do projeto URFJ nas Escolas, que engloba a produção da Revista Saúde e Educação para Cidadania, o Conhecendo a UFRJ, que é realizado em parceria com a Pró-reitoria de Extensão. Todas essas ações estão ligadas à idéia de integração da Universidade com as escolas através de programas de extensão. Para o coordenador do projeto, Alexandre Bortolini “nas escolas, hoje, há a idéia de um ambiente pretensamente pacífico, onde não existe preconceito nem discriminação por parte dos diretores, professores, e funcionários. Os educadores diminuem a importância da discriminação, principalmente, àquela ligada a orientação sexual”. A formação dos educadores ainda hoje não dá conta desta questão. “Eles têm muito pouca intimidade com a questão da diversidade sexual, além disso, carregam seus preconceitos próprios, por isso a escola não está preparada para encarar a diversidade sexual. Não existe uma posição institucional para tratar do assunto. Então, essas questões ficam a mercê do pensamento, dos contextos, dos preconceitos próprios de diretores, educadores, funcionários e dos alunos”, afirma Bortolini. O objetivo do projeto é levar essa discussão para dentro da escola e desmascarar essa visão de um ambiente pacífico. Segundo a pesquisa realizada na última parada GLBT do Rio, a escola apareceu como terceiro contexto de maior violência. Ela só perde para a família e para os amigos. Na pesquisa da Unesco, 25% dos meninos disseram que não gostariam de ter um colega homossexual, 40% dos pais e responsáveis disseram que não gostariam que seus filhos estudassem com colegas homossexuais, 16% dos professores ainda acham que homossexualismo é doença. E esse índice aumenta quando se trata de pais e amigos. A
oficina de Diversidade Sexual na Escola foi lançada durante o Fórum
Mundial de Educação, em Nova Iguaçu. Ela é
gratuita e tem duração de quatro horas e a escola tem que
viabilizar o espaço físico para o encontro. As escolas interessadas
em participar do projeto devem agendar a visita com a Coordenação
de Extensão do CCS pelo telefone 2562-6704 ou pelo e-mail: extensão@ccsdecania.ufrj.br
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