Notícias da Semana
30.03.2006

A volta do "bandejão"
Por Geralda Alves

O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Aloísio Teixeira, abriu a 27ª Plenária de Decanos e Diretores, realizada em 27 de março, no HESFA, com muito otimismo dizendo que o ano de 2006 pode ser muito importante na vida da UFRJ. “Este será um ano de trabalho para todos nós e tenho certeza que será também um ano de êxito”.

O Reitor disse aos presentes que o orçamento desse ano ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional e que os recursos aprovados também não estão sendo liberados. “Eu estou otimista. Em 2003, quando assumi a reitoria, o orçamento da Universidade era de R$ 47 milhões. Hoje conseguimos chegar a R$ 92 milhões”, afirma.

Durante a extensa discussão sobre orçamento participativo, que solicita das unidades um levantamento minucioso de suas demandas, o reitor informou a plenária que o convênio do Banco do Brasil com a UFRJ foi renovado. O acordo, firmado ano passado, prevê prioritariamente a liberação de recursos para a construção do restaurante universitário e uma pequena quantia para a realização do vestibular além de promoções institucionais de interesse da Universidade.

O Banco do Brasil já liberou a verba para a construção do “bandejão” e a UFRJ está em fase de apresentação do projeto para a sociedade acadêmica. A seguir será encaminhado para aprovação do Consuni que dará o aval para a licitação da obra. Para falar sobre a proposta de implantação do Sistema de Alimentação do Restaurante Universitário da UFRJ - (SA-RU), o professor Aloísio Teixeira convidou à coordenadora do projeto, professora Lúcia Andrade do Instituto de Nutrição da UFRJ.

Segundo ela, a proposta do projeto SA-RU partiu do princípio de se restabelecer o benefício que a Universidade perdeu: a alimentação junto com outros aspectos. “Ter um restaurante hoje é restabelecer um espaço de socialização da UFRJ que tínhamos perdido. O restaurante não é um lugar aonde as pessoas vão apenas para comer. Existe toda uma preparação desse espaço”, afirma Lúcia.

Projetado para ser referência nacional, o restaurante universitário será construído numa área de 2.371,14m², próximo a Prefeitura Universitária, terá 400 lugares e capacidade para atender a quatro mil refeições diárias (almoço e janta), ou seja, 30% do previsto inicialmente, “longe do ideal, mas é o que é possível no momento”, lamenta a coordenadora do projeto. Ainda não se sabe quanto será o custo de cada refeição, mas a UFRJ arcará com 31% desse custo.

Segundo a professora, o Instituto de Nutrição da UFRJ pensou não só na parte institucional, mas também na acadêmica. Foi previsto uma sala de aula com laboratório para estudantes que queiram participar do projeto. “Cumprir com a missão acadêmica e reflexão sobre novos paradigmas relacionados aos aspectos nutricionais e alimentares, são a preocupação dessa comissão”, conclui Lúcia.

Inauguração do biotério de Farmacologia – desafio vencido
Por Mariana Elia

Na última segunda-feira, dia 27, o Instituto de Ciências Biomédicas inaugurou o novo biotério do departamento de Farmacologia Básica e Clínica. O professor Roberto Takashi Sudo, coordenador de pós-graduação e responsável pela captação de recursos, disse que “essa inauguração é apenas da estrutura, porque os animais precisam ser preparados antes de ficarem presos para pesquisa. Agora eles passam por quarentena e depois serão transferidos”. Serão levados apenas ratos e camundongos. Futuramente será feita uma nova obra que ampliará o biotério, abrigando, então, coelhos e talvez outros pequenos animais.

Segundo o professor Takashi o antigo biotério, além de abrigar mais animais do que o ideal, estava totalmente fora dos padrões desejáveis. O bioterista Célio Pereira lembra que o teto e as paredes estavam com vazamento de água e havia muita umidade. Condições péssimas para a avaliação das respostas animais e sobrevivência dos mesmos. “Agora com a reforma, água, luz e umidade podem ser controladas e será reduzido o número de animais nas quatro dependências do biotério”, afirma Célio.

O financiamento da obra foi feito pela Finep, através do programa Ação Transversal, que divide os investimentos com indústrias. O custo foi em torno de R$ 60 mil, dos quais metade veio diretamente da Finep e a outra, de indústrias diversas. As obras foram feitas em dois meses e reformou o antigo biotério, que abrigava cerca de dois mil animais.

Os professores do departamento ficaram bastante animados ao ver a obra finalizada e dentro dos padrões desejados incluindo lavagem e separação dos animais, duas dependências ao abrigo de ratos e uma destinada aos camundongos. Com orgulho, o professor Takashi concluiu: “aqui os departamentos estarão unidos. Esse é um desafio vencido”.



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