Parabéns para a Companhia Folclórica do Rio/UFRJ
Por
Taísa Gamboa
Pesquisar,
dançar, cantar e representar o folclore tem feito parte da vida
de 40 pessoas, professores, funcionários, alunos e ex-alunos de
várias escolas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, há
34 anos.
E não foi diferente durante a comemoração do aniversário
da Companhia Folclórica do Rio/UFRJ, fundada em 1971, pela professora
SONIA CHEMALE da Escola de Educação Física e Desportos
(EEFD).
A equipe da Companhia se apresentou durante duas temporadas no Teatro
Cacilda Becker e no projeto Cirandas nas Escolas, da Prefeitura do Rio
de Janeiro. No dia nove de dezembro, haverá uma festa com apresentação
de forró e jongo, no Trailer do CCS, a partir das 18:30h.
A Cia, que a partir de 1987 passou a ser coordenada pela professora Eleonora
Gabriel, tem como objetivo conciliar o trabalho acadêmico com montagens
artísticas de danças e folguedos folclóricos brasileiros,
dando à comunidade da UFRJ a rara oportunidade de participação
em atividades de pesquisa, ensino e extensão. A idéia é
provocar um despertar para a defesa e preservação do patrimônio
artístico-cultural nacional, expressão de nossa identidade
e cidadania, em toda a comunidade acadêmica.
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Os
trabalhos desenvolvidos são apresentados em universidades, escolas
públicas e privadas, bem como em importantes eventos de Arte, Cultura,
Folclore e Educação, de âmbito nacional e internacional.
As várias viagens realizadas para a divulgação dos
espetáculos proporcionam à Companhia a ampliação
do campo de pesquisas gerando um novo projeto chamado Brasileirices. O
foco do trabalho é trazer à tona manifestações
folclóricas de diversos estados brasileiros e a realização
do CD Brasileirices, gravado pelo projeto TONS & SONS da PR-5.
Além dos espetáculos a Companhia oferece cursos, oficinas,
workshops sobre danças e folguedos folclóricos, e também
ministra palestras sobre vários temas da cultura popular brasileira.
Desta forma, o projeto Companhia Folclórica do Rio/UFRJ ocupa um
espaço muito importante na valorização da cultura
popular brasileira, nos mundos da Arte e da Educação.
É importante ressaltar que o projeto vem inserindo alunos de várias
unidades da UFRJ nesta discussão, procurando formar gerações
de cidadãos conscientes da importância de sua cultura, agentes
ativos para a transformação da nossa sociedade. Cerca de
150 alunos de toda a Universidade passaram por este projeto atuando não
apenas em dança e música, como também nas artes visuais
e produção cultural.
Atualmente, através da concessão de bolsas de iniciação
artística e cultural, suspensas desde 1997, o projeto segue seu
objetivo de inserir o folclore como linha de pesquisa na formação
de universitários de diversas áreas, trazendo aos espaços
de Arte e Educação a produção cultural brasileira,
nosso maior patrimônio.
Decano
do CCS ganha medalha do Corpo de Bombeiros
O
Secretário de Estado do Rio de Janeiro concedeu uma medalha ao
professor João Ferreira, decano do CCS, em agradecimento aos serviços
prestados à corporação. A cerimônia de entrega
ocorreu no dia 24 de novembro, na Escola de Oficiais do Corpo de Bombeiros.
Instituída pelo Decreto nº 9632 de 12 de fevereiro de 1987,
a medalha "mérito" e condecorada é conferida pelo
Coronel Geral do CBMERJ a dois civis e militares brasileiros e estrangeiros
que tenham distinguido a corporação com ações
que venham gerar benefícios consideráveis ao seu patrimônio,
a sua tropa ou a comunidade por ato próprio ou quando no desempenho
de sua função.
Desde 2002, a UFRJ vem negociando a instalação de uma unidade
do CBMERJ na Ilha do Fundão.
Na verdade, não se trata de uma simples unidade, mas de um complexo
composto pelo Destacamento de Bombeiro Militar (DBM), Centro de Instrução
de Brigadas de Incêndios Especiais (CIBIE), Instituto Tecnológico
de Defesa Civil (ITDEC), Escola de Defesa Civil (EsDEC) e Academia de
Bombeiro Militar Dom Pedro II (ABMDP II).
A corporação dos bombeiros conseguiu junto à Reitoria
da UFRJ um terreno com cinco mil m2 para a construção do
DBM e do CIBIE, onde já existe o 3º Posto Avançado
de Bombeiro Militar, que funciona 24h para atender a Ilha do Fundão
e adjacências.
Atualmente, o ITDEC está instalado no Centro de Ciências
da Saúde da UFRJ (CCS), num espaço cedido pelo Decano João
Ferreira. Em contrapartida à operacionalização do
DBM, conforme convênio firmado, será disponibilizada pela
UFRJ uma área de 30 mil m2 para a implantação do
ITDEC, próximo ao DBM, no norte do Fundão, entre o Alojamento
dos Estudantes e a Fundação Bio Rio.
O objetivo do projeto é criar um pólo tecnológico,
intelectual e operacional. De acordo com o Coronel Silveira Martins, a
Ilha do Fundão é uma área estratégica, pois
está localizado entre regiões limítrofes como Ilha,
Ramos e Complexo da Maré, e possui fácil acesso às
Linhas Vermelha e Amarela, e Av. Brasil. Com a nova unidade, o tempo de
resposta da corporação a essas áreas será
reduzido, beneficiando mais de 2 milhões de pessoas.
Além disso, multidisciplinaridade da universidade auxiliará
a corporação dos bombeiros através da troca de informações
com a geologia, engenharia e metereologia, por exemplo. "A gente
só cresce se está na Universidade", completou o coronel.
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