Notícias da Semana |
17.11.2005
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IPPMG cria comissão de acolhimento Nos últimos dez dias o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira – IPPMG/UFRJ - sofreu um impacto que abalou não apenas a sociedade, mas também o corpo técnico do Instituto que conviveu durante três anos com o técnico em enfermagem suspeito de injetar medicamentos não prescritos em crianças internadas. Junto
à Reitoria a direção do Instituto tomou as providências
necessárias para o afastamento imediato do profissional: a abertura
de processo na polícia federal, instauração de sindicância,
carta aos conselhos de classe de medicina e enfermagem e contato com os
hospitais onde o técnico trabalhava, para informar o ocorrido. Segundo a coordenadora, a assistente social, Renata Glória de Almeida Santana, a Comissão tem como principal objetivo ouvir as famílias, suas preocupações, dúvidas e ansiedades. O atendimento inicia pelo serviço de assistência social que encaminha, de acordo com o caso, à área necessária para o atendimento. Outra iniciativa foi a implantação de uma Comissão de Óbitos que está levantando e analisando os prontuários da época em que o enfermeiro trabalhou no Instituto, para posterior envio à Polícia Federal. O
próximo passo, disse Antônio Ledo, diretor do Instituto,
será uma ação voltada aos profissionais. “A
intenção é criar espaços de discussões
sobre o que aconteceu para que os profissionais tenham a oportunidade
de falar sobre o assunto e trocar considerações e sentimentos”. O processo de votação para eleger a Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira de Cargos Técnicos Administrativos em Educação (PCCTAE) teve início em 18 de outubro, com duração de três dias, e seu desfecho se deu na manhã de 17 de novembro com a posse dos 14 candidatos. Com a instalação da Comissão, a UFRJ passará a dispôr de um acompanhamento sistemático do processo de implantação do novo plano de carreira e assegura uma representação junto ao Ministério da Educação. Com discursos acalorados os candidatos, agora membros da Comissão, defenderam a importância da parceria entre o Sindicato e a Reitoria para o acompanhamento da implantação do plano de carreira. O reitor discursou ressaltando que a gestão participativa proporciona a melhoria das relações institucionais da UFRJ. Para Aloísio, a Comissão contribuirá no processo de melhoria, à medida que ela se estabelecer como participante permanente da vida cotidiana e orgânica da Universidade e se afastar de uma gestão apenas burocrática. “A ciência e a tecnologia absorveram as diferenças. Hoje o corpo técnico da Universidade trabalha junto aos docentes, nas salas de aula e nos laboratórios, envolvido em projetos de pesquisa”, disse o reitor. “O processo de desenvolvimento aproxima os diferentes conhecimentos e a Universidade deve criar condições para a qualificação e requalificação de seu quadro técnico, não apenas em capacitação, mas em sua formação individual”, acrescentou. Aloísio finalizou informando que a reitoria se empenhará na implantação de parcerias internas. Ele espera que esta Comissão confirme a possibilidade de uma gestão democrática, cujo maior bem é justamente a prevalência das diferenças e as suas riquezas. |
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