Notícias da Semana
17.11.2005

IPPMG cria comissão de acolhimento
Por Andréa Pestana

Nos últimos dez dias o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira – IPPMG/UFRJ - sofreu um impacto que abalou não apenas a sociedade, mas também o corpo técnico do Instituto que conviveu durante três anos com o técnico em enfermagem suspeito de injetar medicamentos não prescritos em crianças internadas.

Junto à Reitoria a direção do Instituto tomou as providências necessárias para o afastamento imediato do profissional: a abertura de processo na polícia federal, instauração de sindicância, carta aos conselhos de classe de medicina e enfermagem e contato com os hospitais onde o técnico trabalhava, para informar o ocorrido.

Internamente, após reunião com os profissionais do Instituto, a diretoria do IPPMG tomou uma série de medidas com o objetivo de atender às famílias de seus pacientes. Implantou a Comissão de Acolhimento às Famílias para que as mães tivessem uma referência, um local de acesso às informações sobre o caso do técnico em enfermagem e às providências tomadas pelo Instituto. Ela foi formada por duas psicólogas, uma psiquiatra, uma enfermeira e duas pediatras.

Segundo a coordenadora, a assistente social, Renata Glória de Almeida Santana, a Comissão tem como principal objetivo ouvir as famílias, suas preocupações, dúvidas e ansiedades. O atendimento inicia pelo serviço de assistência social que encaminha, de acordo com o caso, à área necessária para o atendimento.

Outra iniciativa foi a implantação de uma Comissão de Óbitos que está levantando e analisando os prontuários da época em que o enfermeiro trabalhou no Instituto, para posterior envio à Polícia Federal.

O próximo passo, disse Antônio Ledo, diretor do Instituto, será uma ação voltada aos profissionais. “A intenção é criar espaços de discussões sobre o que aconteceu para que os profissionais tenham a oportunidade de falar sobre o assunto e trocar considerações e sentimentos”.


Reitor Empossa Comissão de Supervisão
Por Andréa Pestana

O processo de votação para eleger a Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira de Cargos Técnicos Administrativos em Educação (PCCTAE) teve início em 18 de outubro, com duração de três dias, e seu desfecho se deu na manhã de 17 de novembro com a posse dos 14 candidatos.

Com a instalação da Comissão, a UFRJ passará a dispôr de um acompanhamento sistemático do processo de implantação do novo plano de carreira e assegura uma representação junto ao Ministério da Educação.

Com discursos acalorados os candidatos, agora membros da Comissão, defenderam a importância da parceria entre o Sindicato e a Reitoria para o acompanhamento da implantação do plano de carreira.

O reitor discursou ressaltando que a gestão participativa proporciona a melhoria das relações institucionais da UFRJ.

Para Aloísio, a Comissão contribuirá no processo de melhoria, à medida que ela se estabelecer como participante permanente da vida cotidiana e orgânica da Universidade e se afastar de uma gestão apenas burocrática.

“A ciência e a tecnologia absorveram as diferenças. Hoje o corpo técnico da Universidade trabalha junto aos docentes, nas salas de aula e nos laboratórios, envolvido em projetos de pesquisa”, disse o reitor.

“O processo de desenvolvimento aproxima os diferentes conhecimentos e a Universidade deve criar condições para a qualificação e requalificação de seu quadro técnico, não apenas em capacitação, mas em sua formação individual”, acrescentou.

Aloísio finalizou informando que a reitoria se empenhará na implantação de parcerias internas. Ele espera que esta Comissão confirme a possibilidade de uma gestão democrática, cujo maior bem é justamente a prevalência das diferenças e as suas riquezas.

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