Notícias da Semana
18.05.2006

Por uma Universidade melhor
Por Taísa Gamboa

Posse da direção do Instituto de Biologia foi marcada por reflexões e planos para o futuro

A professora Maria Fernanda Santos Quintela da Costa Nunes tomou posse da direção do Instituto de Biologia (IB) da UFRJ, assumindo seu segundo mandato. A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira, dia 17 de maio, no Auditório Hélio Fraga, no segundo andar do Centro de Ciências da Saúde (CCS), na Ilha do Fundão.

Vários diretores de unidades do centro, o Prefeito da UFRJ, Hélio de Mattos, os diretores da COPPE e do CAP, e o representante do Conselho Regional de Biologia estiveram presentes no evento. Homenageando as empossadas, a vice-reitora, Sylvia Vargas, o pró-reitor de graduação, José Meyer, o Decano do CCS em exercício, Paulo Mascarello Bisch e a Superintendente de graduação, Déia Maria dos Santos compuseram a mesa.

O evento foi aberto pela vice-reitora, com a leitura e assinatura do termo de posse. Na ocasião, o Decano do CCS, demonstrou-se extremamente confiante com a continuação do mandato da professora Mª Fernanda Quintela. Segundo ele, a parceria entre o Institudo de Biologia e a Decania é fundamental para o bom desempenho de todas as atividades do Instituto.

A vice-diretora empossada, Irene Gonzáles Garay, emocionada com a cerimônia, agradeceu o convite e a confiança depositada pelos alunos e funcionários para formar o corpo administrativo do IB e a oportunidade de pertencer a comunidades tão importantes como a UFRJ. Para ela, a nova gestão deve enfrentar o desafio de colaborar com o desenvolvimento da biologia, do papel social da Universidade e do país.

Durante o pronunciamento de posse, a professora Maria Fernanda Quintela, afirmou que assume novamente o cargo com alegria e preocupação. Segundo a diretora, essa transição entre a gestão passada e a nova administração representa um momento de reflexão sobre os feitos alcançados e as novas perspectivas. Ela aproveitou a oportunidade para agradecer a todos que a ajudaram na direção do Instituto de Biologia.

Maria Fernanda Quintela lembrou que apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo instituto, sua infra-estrutura é boa, o que garante a qualidade do ensino. Reformas essenciais para o bom funcionamento do IB foram realizadas e hoje há um controle total dos recursos públicos e gastos usuais. Seu reconhecimento, fruto da dedicação do seu corpo social, acadêmico e administrativo está refletido no aumento da produção de projetos técnico-científicos e sociais inter-institucionais, na avaliação de seus cursos e em suas premiações.

Segundo a professora, os cursos de licenciatura à distância, os do interior do Estado e os do período noturno contribuem para as políticas afirmativas da UFRJ e do Governo. A criação de um campus avançado, de uma nova sede mais equipada e adequada as necessidades crescentes e de novos cursos são alguns tópicos que a professora Maria Fernanda defendeu como sendo reflexo do pioneirismo do IB no processo de interiorização da Universidade.

A nova diretora concluiu o seu pronunciamento abordando os planos para o futuro. Consolidar os cursos; manter e melhorar o patrimônio da biodiversidade; criar novas linhas de pesquisa; assegurar e aumentar os recursos; implantar o projeto de segurança nas salas e laboratórios; e aumentar o número de vagas para a graduação no vestibular foram os principais pontos mencionados pela professora.

A vice-reitora, Sylvia Vargas, encerrou o evento afirmando que o Instituto de Biologia é uma unidade expressiva dentro da UFRJ. “O caráter público de sua posse é uma forma valiosa de lembrar a todos a dimensão da responsabilidade do mais alto cargo da hierarquia administrativa de uma unidade”. De acordo com a vice-reitora, essa transição, como tudo que ocorre na vida universitária, é apenas um novo começo.

Sylvia Vargas demonstrou-se esperançosa quanto a liderança da diretora para que participe desse momento de reflexão e de mudança que a Universidade vive, sem paralelo histórico, pelo menos em sua história recente. Ela agradeceu a diretora e sua equipe pela colaboração, dedicação e competência, nos últimos anos. De acordo com a vice-reitora, uma universidade não se constrói sem absoluto amor e respeito à liberdade de pensamento e expressão e é isso que a UFRJ vem conquistando.

- Temos o dever de aproveitar esse momento para avançar nas discussões da universidade que desejamos, o que vai exigir uma participação cada vez mais efetiva de todos. Enfrentamos as carências e as imperfeições habituais às instituições públicas com confiança e otimismo, e também com o espírito crítico do nosso corpo social e com o trabalho eficiente dos servidores. Todos temos a consciência da excelência do trabalho que aqui é realizado, do valor de nossas pesquisas e ensino, que se refletem claramente nos resultados das seguidas avaliações a que somos submetidos – declarou Sylvia Vargas.

A vice-reitora não hesitou em afirmar que a UFRJ é a melhor universidade em graduação do Brasil, pois nenhuma outra alcançou o conceito A em 80% dos seus cursos. Além disso, somos certamente umas das três melhores em pesquisa e graduação. “Essa solenidade converte-se numa excelente oportunidade para conclamar todo o corpo acadêmico a participar do processo de transformação da nossa Universidade, para torná-la melhor ainda, concluiu Sylvia Vargas.

Candidatos à decania compartilham propostas
Por Mariana Granja

Nos dias 5, 6 e 7 de junho funcionários, professores e alunos do Centro de Ciências de Saúde vão escolher o decano que irá gerir o Centro no período 2006/2010. O primeiro debate dos candidatos ao cargo ocorreu nessa segunda-feira (15) e alguns pontos polêmicos foram levantados, como a desproporção na distribuição de vagas para docentes e a verba orçamentária entre as unidades.

O aumento dos recursos orçamentários do Centro de Ciências da Saúde, a continuação de todas as obras em andamento, a solução para a ala sul do Hospital Universitário e o cumprimento de princípios como transparência nas ações executivas, harmonia, parceria e desenvolvimento compartilhado, foram algumas das propostas discutidas pelos candidatos Almir Fraga Valladares, ex-diretor da Faculdade de Medicina, e João Ferreira da Silva Filho, ex-decano do CCS.

O Instituto de doenças do Tórax (IDT), considerado como um serviço do Hospital Universitário foi citado por João Ferreira como uma unidade que ainda não possui uma sede própria. Ele funciona dentro do HU, mas ainda não foi credenciado mesmo possuindo qualidade de ensino e tendo sua produção acadêmica reconhecida. O professor João Ferreira explicou que já foi assinado um convênio com o Ministério da Saúde para dar início ao credenciamento do IDT como unidade.

Em sua apresentação, o professor Almir declarou não ter uma proposta formulada. “A minha proposta é auscultar as idéias para serem discutidas com a sociedade, demonstrando minha opinião. Após ouvir, cumprirei o que a sociedade determinar como um caminho a seguir. É preciso que haja um trabalho coletivo, refletindo e resolvendo coletivamente para buscar soluções para os problemas”. Segundo ele, mesmo após o resultado (8 de junho), haverá ajuda mútua na direção do Centro, que tem grandes problemas à espera de soluções.

O professor João Ferreira concordou com seu opositor na medida em que também acha que a discussão é saudável, pois só através dela é possível achar uma “solução correta” e passá-la à sociedade. “O papel do intelectual é convencer as pessoas, mas antes disso tem que ter propostas e idéias que serão discutidas. Assim, o que é correto será eleito através da divergência”. Seus feitos como decano também foram apresentados, um deles é ter transformado todas as unidades hospitalares como orçamentárias, outro é ter conseguido quitar a dívida de R$ 1,5 milhão que havia quando assumiu o cargo e guiar o CCS, durante um ano e meio, com R$ 33 mil mensais.

O Plano de Desenvolvimento Institucional, PDI, também foi lembrado na discussão. Abordado pela professora Ângela Hampshire, diretora do Instituto de Microbiologia, o plano, que tem como um dos objetivos superar a fragmentação da Universidade e orientar seu esforço de renovação e de desenvolvimento, foi tido pelo professor Almir como uma “iniciativa excelente, pois enumera as dificuldades e desafios que a Universidade possui”. Assim como para o professor João, que disse ser bom, pois deixa a comunidade universitária bem informada sobre o que ocorre. Ele afirmou ainda que todo o PDI deve ser discutido, e o decano tem a obrigação política de informar aos integrantes do CCS sobre tudo o que é abordado no documento.

Essa discussão também foi abordada pela platéia em outros pontos do debate, pela professora Sônia Costa, do Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais, o NPPN. Ela explicou que há uma diversidade de unidades do CCS, com diferentes tamanhos, “vocações” e importância, e enfocou a necessidade de uma conversa constante entre os diretores das unidades e o decano fora das reuniões de Conselho de Coordenação do CCS. O professor João explicou ser difícil coordenar um centro com diferentes unidades, mas acha necessário contribuir com as menores, sem deixar de lado as outras, num desenvolvimento mútuo. Para o professor Almir, as unidades devem caminhar no mesmo sentido e direção, com uma harmonização e desenvolvimento compartilhados sem destruir sua identidade, e retirando a fragmentação até então existente em algumas áreas.

A falta de um “bandejão” foi lembrada, e de acordo com o professor João, isso é um assunto prioritário. “A cozinha do HU pode servir no início, por se tratar de um espaço grande. Assim, utilizaremos os recursos disponíveis para isso”. Outros assuntos de cunho discente também surgiram por parte da aluna Letícia Hastenreiter, do Centro Acadêmico da Faculdade de Medicina, que reivindicou direitos como banheiros limpos, bebedouros, um Centro Acadêmico para os alunos de Biofísica, além de dúvidas sobre como ocorrem as “privatizações de partes do CCS, como feirinhas nos corredores, lojas e restaurantes pagos e para onde esse dinheiro é levado”, além de falar também sobre os cursos pagos realizados por algumas unidades.

O professor Almir apoiou a aluna dizendo que “um ensino público tem que ser totalmente público, com alimentação, programas de bolsas para que o aluno não necessite trabalhar”, mas explicou que cabe à reitoria cuidar da ampliação e distribuição das bolsas. Sobre os permissionários, disse que também está querendo saber sobre o encaminhamento da verba. O professor João Ferreira também concordou com a aluna sobre os problemas apresentados, e esclareceu que a administração e a superintendência do CCS cuidam dos permissionários. Acrescentou ainda que, por mais que o decano deva estar inteirado sobre o que ocorre no Centro, não consegue cuidar de todos os assuntos pessoalmente.


Segundo João Ferreira o CCS está atualmente organizado e estruturado, e por isso não ocorrerá uma segunda gestão tão desgastante quanto a primeira. Assim, pode se dedicar à outros projetos além da direção do Centro, e fazer escolhas que beneficiem a todos, pois “governar é fazer escolhas, e só se faz escolhas se há opções.” O debate teve fim com uma ratificação por parte do professor Almir de que ele e o professor João não são opostos, mas possuem algumas diferenças que os fazem estar como concorrentes por esse período. Assim, com o fim do processo eleitoral, qualquer que seja o resultado, estarão juntos construindo a Universidade.

UFRJmar faz sucesso em Cabo Frio
Por Mariana Elia

Ocorreu, do dia 10 ao 13 de maio, o VII Festival UFRJmar em Cabo Frio. Em estrutura duplicada, as atividades foram divididas em cinco pólos, praia do Forte- o maior deles-, praia de Palmares, colégio Marli Capp, colégio Edílson Duarte e Ilha do Japonês. Este, entretanto, teve que ser desativado por conta do difícil acesso, ocasionando a transferência de suas oficinas para Palmeiras.

Pela primeira vez o festival foi organizado basicamente por alunos. 20 graduandos de diferentes unidades separaram-se por setores de atuação: infra-estrutura, transporte, cursos, cultural e apoio cultural. O coordenador do Núcleo Interdisciplinar UFRJmar, Fernando Amorim, disse que a idéia sempre foi essa, “planejamento e organização feitos pelos alunos. Os professores devem orientar. Alguns problemas maiores, como questões institucionais, que precisam da intervenção de um professor, podemos resolver”. Ainda segundo o próprio, essa edição foi a melhor. “Como é a segunda vez aqui em Cabo Frio, fica mais fácil resolver contratempos. Corrigem-se mais rápido os erros, os cursos são mais bem ministrados, e a relação com as redes municipais fica mais íntima”, explica. Com exceção do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas, todas as unidades da Universidade levaram oficinas, oferecendo assim mais diversidade às crianças e jovens que participaram do evento.

Alguns problemas, entretanto, ocorreram. O transporte e a divulgação das atividades foram os pontos mais polêmicos. Ainda que para muitos não tenham sido erros alarmantes, para alguns, a quantidade de ônibus e vans foi bastante reduzida, tendo em vista a distância entre os pólos, e a falta de folhetos de programação na cidade e entre os participantes prejudicou bastante a unidade do evento. Uma das oficinas mais aclamadas, a hialotecnia, que mostrava a técnica de produção de equipamentos de laboratórios em vidro, foi a mais prejudicada. Os técnicos Jocimar da Silva e Nelson Campos reclamaram da dificuldade que tiveram em receber a bolsa, em conseguir alojamento e ônibus. “Passamos por momentos realmente difíceis. Da próxima vez, se não nos garantirem melhor estrutura, não voltaremos”, desabafa Jocimar. Eles tiveram ainda dificuldade em barrar o vento que atrapalhava o funcionamento do maçarico, “foram dois dias para conseguir um toldo”, mas finaliza, “o contato com o público foi o que realmente valeu a pena”.

O responsável pelo transporte, Jônatas Peixoto, do sexto período da faculdade de Engenharia Naval, explica, por outro lado, que se conseguiu montar a mesma estrutura com uma verba bem menor que a do ano passado. “O evento foi um sucesso. Era necessário mais um ônibus para que conseguíssemos ter mais agilidade na locomoção, mas foi o que a Universidade nos forneceu”. Segundo ele, os atrasos dos dois primeiros ônibus acabaram por prejudicar muito o último ônibus para ida e vinda de Cabo Frio e na quinta-feira a equipe pôde direcionar um ônibus apenas para levar os estudantes para retirar a bolsa das diárias.

A Escola de Educação Física e Desportos organizou um grupo para discutir o conceito de juventude e utiliza o UFRJmar como objeto de pesquisa. Nas ondas da juventude emitiu um boletim durante o evento, no qual centralizou as necessidades principais para aprimoramento do festival. O aluno Rodolfo Maia explicou que “autonomia participativa e mobilização comunitária” resume-se em contribuir para a iniciativa do indivíduo em participar das atividades, através de outra problemática, a divulgação da programação na comunidade. Para Jônatas, entretanto, a divulgação foi feita para o público-alvo, que eram as escolas municipais. “A secretaria municipal se encarregou de chamar as escolas. A população fica um pouco perdida, mas isso é normal”, justifica. Maior dinâmica de cada atividade e comunicação entre os participantes das oficinas também foram levantados no boletim.

De um modo geral, entretanto, o festival foi um sucesso. Escolas municipais levaram durante todo o dia alunos para os diferentes pólos. No colégio Edílson Duarte, o publico foi mais dividido, algumas palestras e cursos dirigiam-se a professores e estudantes do ensino superior. O curso de literatura infantil e juvenil, que deve tornar-se especialização em parceria entre a secretaria municipal e a UFRJ, é um exemplo. Luiz Henrique da Costa, pesquisador do núcleo interdisciplinar do UFRJmar, e Georgina Martins, do núcleo de literatura infantil da Faculdade de Letras, comemoraram a grande procura de professores e explicaram: “o objetivo é capacitar para avaliação em todos os aspectos, aprofundando o tema da literatura infanto-juvenil”, diz Luiz Henrique, “o resultado está sendo ótimo. A turma pergunta, discute os temas, espetacular”- exclama, Georgina.
O mesmo sucesso teve o curso de culinária interdisciplinar, onde a professora Tânia Maria Pacheco, da Escola de pescadores de Macaé, ensinou a fazer compotas de banana, maçã e abóbora, remetendo-se à era colonial. A professora entregou apostilas, que contavam um pouco dessa época através da alimentação típica. A Escola de pescadores de Macaé, a qual tem um convênio com a Universidade, levou um bom número de alunos para participar do festival. Outras atividades foram preparadas pela Escola e sua aceitação também foi geral.

O pólo das Palmeiras centralizou as principais atividades aquáticas. Foram apresentados os esportes, como vela, windsurf e caiaque, bem como conceitos básicos. A instrutora convidada, Marina Fagundes, entretanto, nos conta que “o principal é mostrar às crianças outras formas de interagir com a natureza”.

Já no colégio Marli Capp, no distrito de Tamoios, as atividades foram prejudicadas pela exaltação das crianças, segundo a estudante de Educação Física Carolina Gormic. “Aqui a gente tem que conquistar, na praia, elas fazem fila e ficam à nossa disposição. Se for uma atividade que exige mais concentração e paciência, elas vão embora”. Por outro lado, em outro canto do colégio, as crianças tiveram calma para produzir um livro, através da parceria da Faculdade de Letras e a Gráfica da UFRJ. A estudante Viviane da Silva diz que tentou passar ao aluno que “a escrita não só para professor ler, pode ser só para ela, uma maneira de expressar-se”. Ali, a criança pôde ter uma noção sobre escrita, configuração, margem, miolo e capa. O responsável pela gráfica, Ricardo Queiroz, conta satisfeito as histórias que leu e explica: “fazemos isso para caminharmos para uma juventude que tenha maior costume da leitura”.

Papo Cabeça, projeto de extensão da Faculdade de Medicina e da Maternidade-Escola, também agradou a comunidade. Com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar em relação aos métodos reprodutivos, contraceptivos e suas implicâncias, o projeto fala na língua dos jovens e sem rodeios. Muita gente se impressionou com as fotos de órgãos sexuais e amostras de fetos que não sobreviveram ao parto ou gestação. A oficina discutiu as formas de prevenção e transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e segundo o obstetra responsável, professor José Leonildo Pereira, “a gente cria a informação, decodifica e dá acesso à população, porque o conhecimento é universal”.

O Festival UFRJmar conseguiu reunir cerca de 850 alunos, professores e funcionários, atender entre 400 e 600 crianças em cada pólo por dia e agradar tanto a comunidade quanto os estudantes da Universidade. Certos contratempos ocorreram, atrasando a continuidade das oficinas, mas o evento atingiu estabilidade e correspondeu ao aumento de sua estrutura. Esperemos então sua oitava edição.


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