Microscópio |
03.11.2005
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Medicina
em festa Por Wang Pei Yi Após inúmeras mudanças de nomes da Instituição, em 1965 ela passou a ser denominada definitivamente Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante todo o século XIX ela foi uma das principais escolas médicas do país – a outra, foi a Faculdade de Medicina da Bahia criada no mesmo ano. Considerada uma das melhores do país, a Faculdade esteve presente ao longo desses quase 200 anos nas mais importantes reformas do ensino médico, como por exemplo, a incorporação das ‘ciências básicas’, ainda no século XIX. Criada com a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, a sua importância não se restringe apenas a sua tradição histórica, mas também a sua função social. Segundo a professora da Faculdade de Medicina Ana Borralho a Faculdade “é importante porque a sociedade precisa de assistência médica. Sem um médico, fica complicado para as outras áreas da saúde, agir isoladamente. Tem que ter sempre um médico”. Uma das carreiras mais concorridas no Vestibular do Rio de Janeiro, a Faculdade de Medicina forma profissionais habituados a prevenir, diagnosticar e tratar as doenças prevalentes na população ao mesmo tempo em que são capazes de estabelecer uma boa relação com os pacientes e com os demais integrantes da equipe de saúde. Os estudantes desenvolvem uma conduta ética adequada, o pensamento crítico, o raciocínio cientifico e adquiram a capacidade de auto-instrução disse a professora. Para ela os alunos se tornam aptos a desenvolver-se com aproveitamento em cursos de especialização, mestrado ou doutorado. Atualmente, a direção da Faculdade se empenha em resgatar a sua história, através da recuperação da documentação administrativa; da restauração da pinacoteca (mais de 140 quadros de importantes pintores dos séculos XIX e XX) e do acompanhamento da recuperação das obras raras que está sendo realizada pela Biblioteca Central do CCS. Os volumes, que incluem obras do século XVI, integravam a antiga Biblioteca da Faculdade de Medicina na Praia Vermelha, que foi derrubado na década de 1970. Este prédio está sendo “reconstruído” virtualmente através de fotos do acervo da Faculdade e também das enviadas por antigos alunos, funcionários e professores. Este ‘passeio virtual’ integra o Museu Virtual da Faculdade de Medicina, que está sendo finalizado numa primeira versão que estará disponível na internet. |
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