Microscópio |
08.09.2005
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Reitoria Itinerante na EEAN |
por Andrea Pestana |
A equipe da reitoria visitou na manhã
do dia primeiro de setembro a Escola de Enfermagem Anna Nery, em mais
uma Reitoria Itinerante. Ao iniciar a apresentação da Equipe
ao corpo social daquela unidade, professor Aloísio Teixeira contou
como nasceu o projeto que acabou sendo um marco inovador de sua gestão.
Segundo o reitor, as visitas facilitam a verificação das
condições reais das unidades. “É uma oportunidade
de ver o que acontece ao vivo e em cores”, disse Aloísio.
E continua: “outra vantagem trazida pela Reitoria Itinerante é
a oportunidade de ouvir o que as unidades estão fazendo, e ser
surpreendido boas iniciativas”.
A diretora da Escola de Enfermagem Anna Nery, professora Tyrrell, que estará à frente da unidade até fevereiro de 2006, distribuiu um relatório com a produção e os desafios da escola e apresentou os membros da Congregação que foram revelando o trabalho e as dificuldades específicas de suas áreas. De acordo com o relatório, a escola apresenta uma estrutura acadêmica bastante ampla, com a oferta de programas de graduação, pós-graduação lato-sensu e stricto-sensu, extensão em enfermagem, iniciação científica, residência de enfermagem, ensino a distância e convênios internacionais. A Escola conta com um corpo docente de 69 professores, todos com mestrado, sendo que cinqüenta são doutores e, desses, doze são pesquisadores do CNPq. Compõem o quadro docente 24 professores substitutos. A administração tem 65 funcionários técnico-administrativos. Essa
equipe tem garantido à Anna Nery um resultado excelente na formação
de seu corpo discente. Em 2005/1 formou cinco mil enfermeiros, 483 mestres
e 163 doutores. Professor Aloísio, ao entrar na Escola de Enfermagem Anna Nery, declarou: “A Escola está um brinco”. No final da exposição do corpo social da Escola, do conhecimento de suas dificuldades e de como a unidade tem lutado para manter sua produção e seu grau de qualidade no ensino, o reitor reiterou a frase inicial. “A Escola está um brinco”. As dificuldades de zelar por um patrimônio tombado, como é o prédio que abriga a Escola de Enfermagem Anna Nery, têm sido pauta freqüente no planejamento orçamentário da unidade. Questões como aumento do número de bolsas, escassez de recursos, necessidade de maior apoio financeiro para as ações de extensão, qualificação de funcionários e necessidade de aumentar o número de docentes foram apresentadas ao reitor. O Centro de Documentação da Escola, com um acervo de livros e reportagens impressas e gravadas, conta a história da enfermagem no Brasil desde a década de 20 do século passado. Embora o Centro tenha recebido elogios dos peritos do Arquivo Nacional, o espaço destinado a ele não é adequado, pois os documentos necessitam de climatização. Os professores do Programa Popular II pediram o auxílio ao reitor para firmar parceria com o Ministério da Educação e assim, facilitar o acesso às escolas de ensino médio para a implantação do programa. A Escola reconhece o esforço da reitoria que, na medida do possível, vem atendendo às reivindicações da unidade. A Equipe da reitoria esclareceu algumas questões de encaminhamento, como por exemplo, a alocação de vagas para docentes, que é uma negociação que não passa pela reitoria. “Sua negociação é feita junto aos conselhos de centro”, disse o pró-reitor de Graduação, José Roberto Meyer. O Professor Joel, pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, informou que parte do montante orçamentário que será destinado à universidade será investido, prioritariamente, na construção e recuperação de salas de aula. “A prioridade dessa gestão é a graduação”, disse o reitor, “por isso, o investimento na ampliação de oferta de bolsas tem sido intensivo”. A reitoria oferece 750 bolsas de auxílio para estudantes de baixa renda, 340 bolsas de apoio vinculadas à atividade acadêmica em ensino, pesquisa e extensão e mil bolsas de monitoria. A Superintendente de Extensão, Isabel Cristina Azevedo, informou que faz parte da política de extensão da UFRJ é a adoção de ações que interiorizem a universidade e que, para essas ações, ela precisará de uma articulação institucional junto às prefeituras dos municípios. Ao
final, Aloísio disse estar satisfeito por ter imprimido um modelo
de gestão participativa e democrática, muito embora não
tenha conseguido a resposta para uma questão que sempre pautou
suas reflexões: a vontade coletiva da UFRJ. |
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