Cidade Universitária |
18.05.2006
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Muda o perfil das ocorrências registradas no Fundão
Segundo a DISEG, a redução à zero de algumas ocorrências é resultado imediato do esquema de segurança que vem sendo implantado no Fundão, desde dezembro passado, com a colocação de guaritas e o fechamento dos portões de duas das três entradas da Ilha, no início de janeiro. Estes crimes aconteciam basicamente à noite e agora, com as dificuldades de acesso, ficaram inviáveis. Quanto ao aumento do furto de automóveis, os motivos estão intrinsecamente ligados ao crescimento da criminalidade na cidade do Rio de Janeiro. A solução para estes casos não é competência da segurança da Universidade, que é voltada para a preservação do patrimônio público, e sim das Polícias do Estado do Rio de Janeiro através de um trabalho reservado de inteligência. No entanto, a Prefeitura espera uma redução significativa destes furtos tão logo entre em operação a Central de Monitoração da Cidade Universitária que, através de câmeras instaladas em 16 pontos estratégicos, permitirá a observação de todo o campus, 24 horas por dia. A qualquer movimentação suspeita, esta central terá condições de contatar as equipes de segurança de plantão ou, se for o caso, a Polícia Militar. Este trabalho ostensivo, que integra o plano de segurança da UFRJ, será capaz de inibir tais crimes. Enquanto a Central não é inaugurada, a DISEG montou uma operação preventiva com viaturas e seguranças nos locais mais visados (frente do CCS, frente da Faculdade de Letras e estacionamento aberto do bloco A do CT), no período de 12 as 18 horas, horário em que se concentram os furtos. À noite, de 19 as 21 horas, as equipes se deslocam para os pontos de ônibus do CCMN, CCS e Faculdade de Letras, para inibir assaltos aos alunos, funcionários e professores dos cursos noturnos. Há um reforço, ainda, de duas viaturas de setor do 17º BPM com rondas em todo o campus. Com relação aos furtos de automóveis, as estatísticas da DISEG apontam que os carros preferidos dos criminosos, na grande maioria, têm mais de cinco anos de vida e possuem kit-gás. Perfil muito procurado pelo mercado de ferros-velhos e desmontes ilegais.
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