Há muito reclamadas pela comunidade da Escola de Belas Artes, as obras no Pamplonão (apelido ganho em homenagem ao professor da EBA e também importante carnavalesco carioca, Fernando Pamplona) vão eliminar as constantes infiltrações e goteiras que tornaram o lugar insalubre e totalmente impróprio para as atividades acadêmicas ali desenvolvidas. A ação do tempo, as chuvas e a falta de manutenção preventiva contribuíram para destruir a impermeabilização de toda cobertura do pavilhão, cuja última reforma foi há exatamente dez anos.

Os trabalhos incluem a recuperação da proteção mecânica dos 180 m² de lajes, substituição da antiga manta de impermeabilização, correção dos caimentos; desobstrução dos tubos das caixas de passagem e de seus acessos, recuperação das áreas de alvenaria degradadas, substituição dos blocos de ventilação de vidro, e acabamento.

Apesar das chuvas e dos feriados recentes, as obras, que tiveram início no dia 10 de abril, correm dentro do cronograma e estão sendo facilitadas devido à desocupação das áreas de ateliês. Até agora já foram executadas a demolição da proteção mecânica nas lajes e no fundo da calha, e demolição dos blocos de vidro. O projeto de recuperação foi elaborado por técnicos do Grupo de Impermeabilização (GIMP) da Divisão de Manutenção (DIMA) da Prefeitura. Mesma equipe responsável pelo projeto de reforma do telhado do Colégio de Aplicação - CAp A obra é feita pela HORM Engenharia, ganhadora da licitação realizada pela Fundação Universitária José Bonifácio, e fiscalizada por uma comissão integrada por um engenheiro e um arquiteto da Prefeitura e um professor da Escola de Belas Artes.