Microscópio |
16.03.2006
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Fórum Mundial de Educação Por Geralda Alves O Fórum é um espaço aberto a construção de uma alternativa ao projeto neoliberal e o pluralismo de idéias, concepções e métodos. “Trata-se de um espaço aberto a todos os que desejam debater e construir uma Educação que contribua para um mundo melhor, mais justo e igualitário”, afirma a sub-reitora de Extensão professora Laura Tavares, que será uma das conferencistas do Forum. O evento, que conta com a participação de diversas instituições de ensino do mundo inteiro vai abordar três eixos temáticos: Educação, Cultura e Diversidade; Ética e Cidadania em Tempos de Exclusão; e Estado e Sociedade na Construção de Políticas Públicas. “A UFRJ, como Universidade Pública, não pode se furtar a participar desse debate. Trata-se de uma oportunidade única para a divulgação de suas experiências educativas, através do ensino, da extensão e da pesquisa, bem como para o intercâmbio não apenas com outras instituições de ensino superior – nacionais e internacionais – mas também com outras entidades representativas no campo da educação. Será um espaço privilegiado para cumprir com a sua missão de divulgar o conhecimento gerado nos espaços acadêmicos para segmentos da população que continuam à margem do acesso ao ensino superior público e de qualidade”. Além disso,
trata-se também de abrir a Universidade para o debate público
– continua Laura - “oxigenando” e renovando suas idéias
e redefinindo sua missão neste momento particular da história
do Brasil e da América Latina. “O desafio posto pelo Congresso
“Universidade 2006” realizado em Cuba em fevereiro deste
ano foi o da universalização do acesso ao ensino superior
em todo o continente. Neste sentido, a posição do Brasil
é no mínimo “desconfortável” frente
a países muito mais pobres (do ponto de vista econômico)
do que o nosso: temos apenas 9% dos jovens brasileiros entre 18 e 24
anos freqüentando a Universidade (sendo que apenas 2% tem acesso
às Universidades Públicas); enquanto que 52% dos jovens
cubanos e 20% dos jovens equatorianos freqüentam a Universidade”,
finaliza Laura Tavares. |
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