• Edição 221
  • 24 de junho de 2010

Teses

Influência de predação de sementes sobre dinâmica populacional de palmeira

Michelly Rosa

A doutoranda Viviane Grenha da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFRJ (PPGE), do Instituto de Biologia da UFRJ, defende dia 25 de junho a tese: “Demografia e predação de sementes de Allagoptera arenaria (Arecaceae) em Restingas do Estado do Rio de Janeiro”.

A pesquisa é orientada por Ricardo Monteiro e Margarete Macedo, professores doutores do Laboratório de Ecologia de Insetos do PPGE. Segundo a doutoranda, informações sobre demografia e dinâmica populacional de A. arenaria são raras, assim como suas interações com os predadores de sementes.

Esta espécie de palmeira tem papel essencial na formação de ilhas de vegetação em restingas. Diante disso, Viviane apresenta análises sobre a situação ecológica de predação de sementes, com ênfase em espécies de palmeiras, nas restingas do Rio de Janeiro.

Além da interação entre demografia e predação, o estudo mostra as interações entre os predadores das sementes, especialmente entre bruquíneos e  pequenos roedores e a importância de predadores que enterram as sementes da planta.

A apresentação ocorre às 14h00min na sala 6 do PPGE, bloco A do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ (CCS), que fica na Avenida Carlos Chagas Filho, 373, Cidade Universitária-/ Rio de Janeiro.

Estudo relaciona altitude à riqueza de orquídeas

Michelly Rosa

Estudo realizado pela doutoranda Cecília Cronemberger de Faria, do Programa de Pós graduação em Ecologia (PPGE), do Instituto de Biologia da UFRJ, mostra que diferença em gradientes altitudinais pode influenciar na riqueza de orquídeas.

O trabalho analisa a variação espacial da riqueza de orquídeas ao longo do gradiente altitudinal de 2300 metros na Serra dos Órgãos, estado do Rio de Janeiro.

A partir disso, a doutoranda define duas hipóteses alternativas: a riqueza de espécies decresce com o aumento da altitude ou a riqueza de espécies é maior em altitudes intermediárias. Os resultados mostram pico de riqueza entre 900 e 1500 metro de altitude, ou seja, em altitudes intermediárias.

De acordo com Cecília, isso pode ser interpretado como o resultado do acúmulo na distribuição de cada espécie de orquídea, diante das restrições espaciais do domínio altitudinal, ou seja, o espaço disponível nessa altitude concentra as espécies de orquídea.

A apresentação ocorre dia 28 de junho, às 9h, no Salão Azul do bloco A do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ (CCS), que fica na Avenida Carlos Chagas Filho, 373, Cidade Universitária - Rio de Janeiro.