• Edição 200
  • 03 de dezembro de 2009

Argumento

Maternidade-Escola é certificada como unidade de ensino

Instituição é reconhecida pela terceira vez como local de formação de estudantes do ensino superior na área da saúde

Cília Monteiro

A Maternidade-Escola (ME) da UFRJ conseguiu a certificação dos ministérios da Saúde e Educação como unidade de ensino, ao lado de outros cinco hospitais brasileiros. O Diário Oficial da União publicou a notícia no dia 24 de novembro. Pela terceira vez a instituição da UFRJ é reconhecida como local de formação de estudantes do ensino superior na área da saúde “No Brasil, existem cerca de 8 mil estabelecimentos hospitalares. Destes, em torno de 150 já são certificados como de ensino. Esse título é motivo de orgulho para todos os alunos e funcionários dessas instituições”, declara Rita Bornia, diretora da ME.

Segundo a diretora, a certificação facilita o acesso a órgãos de fomento à pesquisa. Além disso, traz benefícios financeiros nos processos de prestação de serviços de saúde através de contratos com a Secretaria Municipal de Saúde. “O certificado representa o reconhecimento e a aprovação das atividades do hospital, que são voltadas não só para a assistência de qualidade, como também para o ensino e a pesquisa”, explica Rita.

De acordo com ela, o processo que reconhece um hospital como unidade de ensino exige o cumprimento de uma portaria interministerial (Portaria 2,400, de outubro de 2007), que estabelece critérios de avaliação da qualidade. Os quesitos levados em conta são assistência, ensino, pesquisa e gestão. “O cumprimento desses critérios é avaliado através de visita técnica in loco, por certificadores dos ministérios da Educação e da Saúde”, observa.

A validade da certificação, segundo a portaria, é de 2 anos. A Maternidade-Escola foi certificada pela primeira vez em 2005, e recertificada em 2007. “E agora, em 2009, com a Portaria Interministerial 2.906, de 23 de novembro”. No entanto, não é fácil manter o padrão de qualidade exigido pelos órgãos públicos. Mas a ME não deixa a desejar: “As avaliações rigorosas e periódicas nos obrigam a estar sempre atentos ao cumprimento das exigências, que promovem a qualidade na assistência e no ensino”, conclui Rita Bornia.