• Edição 095
  • 23 de agosto de 2007

Teses

Tese esclarece efeitos da cafeína em gestantes


Mariana Mello

A mestranda Alice Helena de Resende Nóra Pacheco defende, dia 31 de agosto, às 14h, a dissertação “Epidemiologia do consumo de cafeína em gestantes usuárias de uma unidade básica de saúde no município do Rio de Janeiro”. Sob orientação do Dr. Gilberto Kac, o projeto é parte da linha de pesquisa em Epidemiologia Nutricional do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC/UFRJ) e do estudo “Desvios no ganho de peso gestacional e o efeito em desfechos da saúde reprodutiva”, financiado pelo CNPq. A defesa acontece no Centro de Ciências da Saúde (CCS), bloco J, no Anfiteatro Sônia Moreira Alves, na sala J2-004.

Em suas pesquisas bibliográficas, a mestranda percebeu que os autores primordialmente costumam apontar as conseqüências para o feto do consumo elevado de cafeína durante a gestação. Além disso, após extensa leitura, Alice pôde perceber que a relação entre o consumo habitual de cafeína e o risco de anomalias reprodutivas, como o nascimento prematuro, ainda é contraditória. Por outro lado, poucos são os estudos sobre os fatores socioeconômicos, demográficos, obstétricos, nutricionais e comportamentais que podem estar envolvidos na ingestão desse alcalóide e caracterizar o consumo adequado ou não de cafeína no período da gravidez.

Sabendo que, dentre os inúmeros fatores que atuam antes e durante a gestação e exercem influência sobre o perfeito crescimento e desenvolvimento fetal e sobre a saúde materna, situa-se o consumo de cafeína, Alice Helena buscou, em sua dissertação, investigar os fatores potencialmente associados ao consumo de cafeína em gestantes, evidenciando a importância de novos estudos sobre o tema e buscando informações que auxiliem os profissionais de saúde em sua prática e orientem as gestantes no período pré-natal. A pesquisa da mestranda durou dois anos e fundamenta-se em um grupo controle de 255 gestantes entre 18 e 40 anos, usuárias de uma unidade de saúde no município do Rio.