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Edição 145
25 de setembro de 2008

Saúde em Foco

Pacientes que esperam transplante poderão consultar lista pela web

 

Ministério promete liberar consulta pela internet em até 60 dias.
Pacientes poderão acessar apenas posição em que se encontram na lista.

Eduardo Bresciani

Os pacientes que aguardam transplantes de órgãos no Brasil poderão acessar pela internet sua posição na lista de espera. O Ministério da Saúde espera concluir em até 60 dias a informatização do sistema e permitir que pacientes de todo o país tenham acesso às informações. Essa é uma das medidas anunciadas pelo governo nesta quainta-feira (25) para aumentar o número de transplantes no país.

De acordo com o diretor de Atenção Especializada do Ministério, Alberto Beltrame, os pacientes poderão ter acesso apenas à própria posição na lista de espera, que é organizada por estado. “Eles não vão poder ver a lista inteira porque a lei protege o sigilo do paciente, mas eles vão poder acompanhar online sua posição”, explica.

Beltrame afirmou que existe uma unificação nacional das listas de transplantes, mas ressalta que a regra ainda será a de distribuição dos órgãos por estados. Somente em situações extremas haverá a migração dos órgãos para estados diferentes.

O diretor afirma que ainda será criado um site para divulgar as posições para pacientes de todo o País. Ele ressalta que alguns estados já se anteciparam e permitem a consulta pela web das posições nos sites dos centros de distribuição de órgãos. Entre os estados que já permitem acesso à lista estão Rio de Janeiro e São Paulo.

Para o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a divulgação pela web da posição dos pacientes é mais um passo para dar transparência à lista. “Isso faz com que o sistema seja sustentado na transparência, para que a pessoa possa acompanhar sua posição.”

A lista será elaborada em paralelo a alterações nas regras para os transplantes. Foi aberta nesta quinta-feira uma consulta pública do regulamento técnico do sistema nacional de transplantes. O objetivo é unificar a legislação para permitir uma maior integração entre os estados.

 

G1, 16 de setembro, Editoria Brasil

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