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Edição 145
25 de setembro de 2008

Notícias da Semana

Projeto dissemina conhecimento científico entre jovens

Luana Freitas

Dando continuidade ao II Ciclo de Seminários de Integração Acadêmica, o Programa de Pós-Graduação em Ciência e Saúde do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES) da UFRJ realizou nesta quinta-feira, dia 25, a palestra “Iniciação científica e educação não-formal: perspectivas e expectativas em torno da formação de jovens na área de Ciência e Tecnologia”. O seminário foi ministrado pela professora Cristina Araripe, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fiocruz. 

Cristina, que trabalha no Laboratório de Iniciação Científica na Educação Básica da Fundação, falou sobre os projetos do Programa de Vocação Científica (Provoc) desenvolvidos pela Fiocruz. Segundo a professora, o Provoc tem por objetivo propiciar aos estudantes experiências fora do espaço escolar, preparando os jovens para carreiras tecnológicas e científicas. “O programa busca promover melhorias na qualidade de ensino da educação básica, formar pessoas para ciência e tecnologia e incentivar a escolha de carreiras científicas”, afirma. A pesquisadora ressalta ainda a importância do envolvimento das escolas no programa. “O programa é realizado na Fiocruz, mas conta com a parceria das escolas e o que garante seu êxito é, justamente, o acompanhamento pedagógico permanente”, completa.

Cristina explica que o Provoc é dividido em duas etapas. Na primeira, os alunos conhecem o dia-a-dia das atividades de um laboratório no período de um ano. A segunda, com duração de 22 meses, é destinada apenas àqueles que ainda têm dúvidas quanto à escolha profissional. Orientados por pesquisadores, os estudantes podem conhecer como se desenvolve a pesquisa científica.

A professora ressalta, contudo, que muitos alunos confundem o modelo de orientação acadêmica com aulas normais, embora o programa não seja uma Iniciação Científica curricular. “A experiência desses jovens num laboratório de pesquisa de iniciação científica é totalmente diferente da experiência em sala de aula. É um trabalho extremamente interessante do ponto de vista da aprendizagem”, destaca.

Para concluir, Cristina revela que os jovens que participam do programa contribuem para a disseminação do conhecimento científico. “Percebemos que o jovem é um elemento multiplicador. Trabalhamos sob a perspectiva de formar gerações”, conclui a professora.

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