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Edição 089
12 de julho de 2007

Notícias da Semana

Jornalistas visitam laboratório de doping do PAN

Fernanda de Carvalho - Agência UFRJ de Notícias - Centro de Tecnologia

O Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ/UFRJ) recebeu hoje, dia 11 de julho, os jornalistas responsáveis pela cobertura dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. Eles participaram de uma coletiva de imprensa com o coordenador do Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (LADETEC – IQ/UFRJ), professor Francisco Radler, do IQ/UFRJ,  e em seguida foram guiados a uma visita às dependências do LADETEC , responsável pelos testes antidoping do Pan.

Estiveram presentes na coletiva, junto à imprensa, representantes do Ministério do Esporte e da UFRJ, que falaram sobre a importância do controle de doping para o desenvolvimento do esporte no mundo inteiro.Também foram destacadas as contribuições da Universidade como um todo para a infraestrutura e funcionamento do Laboratório, tanto em termos de propriedade intelectual, quanto de infraestrutura, logística e segurança no período de realização do Pan.

- Nos orgulhamos do LADETEC, que é pioneiro, um exemplo de cooperação entre a Universidade e a Sociedade. A UFRJ possui a credibilidade e a responsabilidade de unir a pesquisa - sua produção de conhecimento científico - e o interesse público -, afirmou Ângela Uller, Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa da UFRJ, representante do reitor Aloísio Teixeira na reunião com a imprensa.

O LADETEC, coordenado pelo professor Francisco Radler, do IQ/UFRJ, é o único da América Latina credenciado pela Agência Mundial de Antidoping (Wada). Tal credenciamento ocorreu em 2002, através do Comitê Olímpico Internacional, o qual foi substituído pela Wada, em 2004, na realização de controle de doping.

A meta agora é fortalecer institucionalmente o laboratório, oferecendo todas as condições de trabalho necessárias. “Esse é apenas o início do processo. Se o Brasil espera um futuro no esporte em competições – como Copa do Mundo ou Olimpíadas - o LADETEC precisa ser exemplar, modelo para o mundo inteiro”, declarou José Antonio Barros Alves, representante do Ministério do Esporte. Segundo ele, não é possível realizar exames de doping em competições internacionais sem um laboratório próprio.

Doping

Para o professor Radler, o doping é muito mais do que uma substância que busca aumentar o desempenho esportivo em competições. O coordenador do LADETEC ressaltou que o objetivo do controle de dopagem está focado, principalmente, na proteção da saúde do atleta: “Qualquer substância que ele estiver tomando, por qualquer razão, que possa prejudicar sua saúde, estará contida nesse conceito da dopagem”.

Atualmente, ao contrário do estabelecido pelo senso comum, muitos atletas se dopam não pela vontade de vencer, mas sim pela cobrança de excelência por parte da sociedade, mídia, treinadores, clubes e até mesmo familiares, em meio a razões econômicas que envolvem ascensão social, fruto do prestígio dos grandes atletas.

Uma novidade é a chamada Isenção para Uso Terapêutico (IUT), uma permissão especial que o atleta pode requerer à organização do evento esportivo para utilizar determinada substância. Caso seja estabelecido que, do ponto de vista medico, o atleta deva tomar um medicamento, mesmo que este contenha alguma substancia proibida, ele não será punido por contê-la em seu organismo.

Radler explicou que o Laboratório, hoje, não declara resultados positivos, e sim um Resultado Analítico Adverso, que apenas informa se há ou não alguma substância proibida na urina do atleta. A constatação do positivo dependerá do fato de ele possuir ou não a IUT. O compromisso com a organização pan-americana estabelece um prazo de 24h para o laudo negativo, enquanto que o resultado adverso mais simples pode levar 48h ser emitido.

Laboratórios

Após a entrevista coletiva, a imprensa pôde conhecer o recém inaugurado Laboratório de Análise de Proteínas, Peptídios e Eritropoietina, além do Laboratório de Controle de Dopagem (LAB DOP), ambos associados ao LADETEC, e que estarão a serviço dos Jogos Pan-americanos através da realização dos exames anti-doping, feitos a partir da urina dos atletas.

O novo laboratório que integra o LADETEC lida com as chamadas drogas peptídicas (proteínas), cuja utilização pelos atletas é, atualmente, uma tendência. “Consiste em uma outra classe de substâncias, com medicamentos mais atuais, que ainda não estão sendo controlados com a facilidade das demais substâncias conhecidas há 40 anos. A tendência do atleta é sempre buscar o que o sistema talvez tenha mais dificuldade de controlar”, informou Radler.

A Eritropoietina (EPO) é a substância mais “badalada” pelos atletas, em certas modalidades de esportes, nos dias de hoje. Nesse sentido, o LADETEC conta com o apoio do colaborador Austríaco Christian Reichel, o maior técnico de EPO do mundo. Ele irá trabalhar exclusivamente na análise desse composto dopante protéico. “Ele estará aqui conosco durante todo o Pan-americano para nos auxiliar com a análise da EPO”, declarou Rafael Maia, analista responsável pelo Laboratório de Análise de Proteínas, Peptídios e Eritropoietina.

Ao longo do evento esportivo que se inicia na próxima sexta-feira, dia 13 de julho, o LADETEC, que costumava realizar cerca de 4000 exames de dopagem em um ano, terá que fazer cerca de 1300 análises de urina de atletas em apenas 15 dias.

A demanda de equipamentos, pessoal e logística, evidentemente, é muito maior. “Treze dos equipamentos de grande porte foram adquiridos com investimento direto do Ministério do Esporte, numa participação efetiva que viabiliza os trabalhos nos Jogos Pan-americanos”, informou Radler. Apenas em 2007, o investimento do Governo Federal no Laboratório chegou à ordem de R$1.400.000,00.

A previsão é que haja cerca de 140 pessoas trabalhando durante o Pan no Laboratório - dentre os quais 110 são técnicos nacionais e voluntários estrangeiros distribuídos em três turnos de dez horas - além do pessoal de infraestrutura em logística, alimentação e segurança.


Um espaço otimizado para a Dermatologia

Stéphanie Garcia Pires

A sala 5B11 é a mais nova aquisição do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). A inauguração, realizada na quarta-feira, 11 de julho, contou com a presença de vários profissionais da área, que se reuniram para ouvir as palavras de Alexandre Pinto Cardoso, diretor do HUCFF, em que atuam também Márcia Ramos e Silva, chefe do Serviço de Dermatologia e Absalon Lima Filgueira, chefe do Setor de Fotodermatologia, além de Diana Maul , coordenadora de Extensão do CCS.

A cerimônia foi organizada, ainda, com a exibição de fotos das equipes que já passaram pelo Serviço de Dermatologia do hospital, ou que ainda trabalham lá. Um buffet foi oferecido para os presentes, e a música do ambiente ficou ao encargo da renomada saxofonista Daniela Spielmann.

Márcia se disse grata pelo apoio daqueles que tornaram este empreendimento possível. “Vou deixar um agradecimento especial para duas pessoas que representam todos que nos ajudaram: a doutora Ana Cristina Gouvêa Magalhães e o doutor Silvio Martins. Eles foram imprescindíveis no início desse sonho, quase impossível na ocasião. Ajudaram muito a vencer a burocracia, as barreiras que tivemos aqui”.

De acordo com a chefe do Serviço de Dermatologia, a nova sala foi pensada, entre outras coisas, para ser usada pelos médicos e residentes da área nos intervalos entre consultas, para o estudo e para a pesquisa. “Mas, para estarmos aqui hoje, ficamos praticamente acampados quase um ano em uma sala bem pequena, difícil de trabalhar. Era quase impossível usar os computadores e, quando a equipe era reunida para reuniões, todo mundo ficava espremido”, relembra Márcia.

Apesar das dificuldades no processo de construção da sala 5B11, a médica conclui que a espera por um espaço mais adequado para os profissionais da Dermatologia valeu a pena.

O custeio para o empreendimento veio da verba dos cursos, dos procedimentos no hospital, de estudos clínicos e, também, da colaboração de alguns laboratórios —Galderma, ICN, Stiefel, Oficilab e Theraskin, que ajudaram mais especificamente no custeio da obra em si.

Diana Maul, representando o decano do Centro de Ciências da Saúde Almir Fraga Valladares, parabenizou a iniciativa pela sala 5B11. E Alexandre Cardoso reforçou a idéia afirmando que o hospital tem obrigação de apoiar os serviços em seus projetos.

Absalon deixou transparecer que a inauguração da sala é uma vitória, mas não pretende dar por satisfeito e espere que daqui para frente outras dependências do serviço alcancem esse padrão. “O serviço de Dermatologia é responsável no HUCFF pelo segundo maior volume de atendimento ambulatorial. Além disso, faz fronteira com várias outras especialidades médicas. Socorremos pacientes não apenas deste hospital, como do INCA, que são referidos para cá. Então, essa sala ainda é pequena perante a grandeza da dermatologia” — argumenta. 


Uma resposta à altura do desafio

Cinthia Pascueto

Com a chamada “Uma resposta à altura do desafio”, a reunião do dia 10 de julho pautada nos objetivos estabelecidos no primeiro encontro da direção do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), com diretores, coordenadores, chefes de serviço e representantes das instituições convidadas para a elaboração do planejamento estratégico do Hospital Universitário. Entre os temas abordados configuram comentários, balanço, viabilidade e revisão de propostas feitas anteriormente.

Ao dar início à reunião, o diretor geral do HUCFF, Alexandre Pinto Cardoso, ressaltou a necessidade de conhecer a estrutura do hospital para transformá-lo em um referencial de excelência na saúde, apesar dos poucos recursos frente às inúmeras reformas estruturais e organizacionais que precisam ser feitas. Em vista dessa deficiência financeira, ele destaca a importância dos 61 participantes envolvidos no Planejamento do Hospital na busca por esse objetivo. “Outras entidades da UFRJ ligadas à saúde também estão comprometidas com o projeto, como a Escola de Enfermagem Ana Nery, o Instituto do Coração Professor Edson Abdala Saad, o Centro Acadêmico de Medicina e as Faculdades de Medicina, Farmácia, Nutrição, Fonoaudiologia e Fisioterapia”, enumera o diretor.

Num segundo momento da reunião, Lissandra Andion, assessora de Planejamento do Hospital, apresenta o que foi definido no seminário anterior, destacando os objetivos traçados e os grupos responsáveis por sua execução. Lissandra explica que, para responder à questão proposta como visualizamos o futuro do HUCFF em 5 anos? foram estabelecidos seis objetivos. “Antes das alterações, que suprimiram o sétimo grupo de trabalho, foram determinadas as seguintes metas: promover a reorganização estrutural utilizando o conceito de unidades funcionais; investir na ampliação, incentivo e capacitação dos recursos humanos; elevar a credibilidade do hospital, estimulando o comprometimento do corpo funcional e acadêmico; promover a conscientização e o treinamento dos funcionários frente à implantação de política de ciência e inovação tecnológica, renovação do parque tecnológico e melhoria da infra-estrutura; definir a política orçamentária do HUCFF; integrar o Hospital Universitário às unidades acadêmicas e à rede básica do SUS e, por fim, ter o HUCFF como centro do Complexo Hospitalar da UFRJ”, declara.

Quanto às modificações sofridas pelo processo desde a primeira reunião até a apresentação deste relatório, Lissandra destaca o desdobramento do sexto objetivo em dois grupos – o primeiro, promover a integração do HUCFF às unidades acadêmicas e o outro, à rede básica do SUS – e a supressão da sétima meta, que vai ser tratada de forma diferenciada por envolver outras instâncias da UFRJ.

A assessora também decompõe as metas em sete grupos de trabalho, a partir dos objetivos criados e da divisão do último item já mencionado em outros dois tópicos, que devem seguir as recomendações de uma planilha. “Cada um desses grupos é representado por um coordenador, responsável pelo agendamento de, no mínimo, seis encontros semanais com os integrantes de sua divisão, além de elaborar uma ata de reunião que deve ser encaminhada ao setor de planejamento do projeto. Para a finalização e balanço do que será feito durante todo esse processo de reuniões e planejamento, podemos definir a segunda quinzena de outubro como um prazo viável a todos”, esclarece a organizadora.

Para concluir, o diretor julga importante agir de acordo com a governabilidade das ações propostas, visto que existem idéias interessantes, mas que não são viáveis devido aos baixos recursos financeiros disponíveis. “Esses parâmetros de planejamento que estamos levantando não é uma receita de bolo, que precisa ser seguido rigorosamente. A questão da conversa, da discussão e do desenvolvimento serve para fornecer uma orientação do trabalho, disciplinando as ações, para que possamos desenvolver dentro do tempo e com o comprometimento de todos”, finaliza Alexandre Cardoso.


Hospital do Fundão inaugura unidade de asma

Mariana Mello

Embora representem somente 5% do total de asmáticos, os pacientes com asma de difícil controle formam um grupo expressivo, que consome volumosos recursos do Sistema Único de Saúde e até mesmo da iniciativa privada. Não existia um centro de tratamento especializado no Brasil para esses doentes, mas ele foi inaugurado ontem, dia 9 de julho, no 4º andar do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Apesar do pioneirismo, a esperança de seus idealizadores é de que outros estados se mobilizem na construção de suas unidades.

Núcleo multidisciplinar que integra as áreas de pneumologia, imunologia, gastrologia, enfermagem e assistência social, entre outras, a Unidade de Asma de Difícil Controle foi gerada a partir de recursos próprios da Universidade, mas sua construção recebeu apoio das indústrias farmacêuticas Novartis e GlaxoSmithKline. Além de fazer o diagnóstico da doença – que muitas vezes é impreciso ou incorreto – a unidade se responsabiliza por toda a rotina de atendimento ao paciente com asma de difícil controle (ADC), que envolve questionários, tomografias de alta resolução do tórax e dos seios da face, testes cutâneos e de função pulmonar e espirometria.

Lideraram a inauguração da Unidade de Asma de Difícil Controle, que aconteceu no auditório Alice Rosa, a pneumologista Marina Andrade Lima e a imunologista Solange Oliveira Rodrigues Valle, ambas do HUCFF – José Roberto Lapa e Silva, também do departamento de Pneumologia, mediou a palestra. Solange, que é coordenadora do RespiraRio, iniciativa da Gerência do Programa da Criança, da Secretaria de Saúde do município do Rio de Janeiro, forneceu dados importantes sobre a incidência de asma no mundo, no Brasil e no Rio, mostrando a prevalência da doença na cidade e enfatizando a enfermidade no âmbito infantil e juvenil. Para ela, a asma deve ser entendida como um problema global:

– Os custos despendidos com o tratamento da asma hoje, segundo a OMS, são superiores aos gastos com a tuberculose e a AIDS juntas. Quase 300 mil pessoas em todo o mundo sofrem desse mal e o Brasil detém o 8º lugar no ranking dos países com prevalência de asma – explicou Solange. Segundo ela, 20% dos asmáticos brasileiros são crianças e adolescentes e a doença acarreta em torno de 20 mil óbitos por ano. Embora o município do Rio não tenha estatísticas precisas e apenas estime um público-alvo, cidades próximas como Nova Iguaçu e Seropédica aplicaram questionários nas escolas e detectaram grande número de possíveis doentes.

Homenagem

Marina Lima, coordenadora da unidade de Pesquisas Clínicas em Pneumologia, dedicou a unidade à avó, que faleceu há 12 anos devido a uma crise de asma, e à Pâmela, paciente com asma aguda do HUCFF, presente a cerimônia. Esse tipo de manifestação da asma, segundo ela, inviabiliza o uso comum da corticoterapia oral, pois acarreta efeitos colaterais desagradáveis, como osteoporose e hipertensão arterial. Em sua apresentação, a professora mostrou como é difícil diagnosticar a asma de difícil controle, uma vez que os fenótipos da doença são graduais e fatores externos interferem em 80% dos pacientes:

– O tabagismo, a exposição ambiental à fumaça, as desordens psiquiátricas, os refluxos gastroesofágicos, as doenças naso-sinusais, a exclusão de outros diagnósticos por parte dos médicos, o uso de medicamentos concomitantes e a administração inadequada de dispositivos inalatórios tornam muito complicada a certeza do diagnóstico – enumerou Marina, que ressaltou a importância de cada setor na nova unidade, como a assistente social, a secretária, o técnico em espirometria e os enfermeiros, que desempenham papel fundamental no apoio ao paciente asmático.

Cerimônia

A mesa de abertura da cerimônia ainda contou com a presença do diretor do Hospital Universitário, Alexandre Pinto Cardoso, do diretor do Instituto de Doenças do Tóraz, Gilvan Renato Muzy, de Mário José Bueno, diretor do Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro do Ministério da Saúde e do presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Antonio Carlos Lemos. Dentre os representantes da universidade estavam o decano do Centro de Ciências da Saúde, professor Almir Fraga, e o diretor da Faculdade de Medicina, Antônio Ledo.

Com a construção de uma unidade de asma especializada, o Hospital Universitário, que, segundo seu diretor, já contabiliza aproximadamente 20.500 consultas por mês, cumpre sua missão de dar assistência à saúde de alta complexidade. “Temos compromisso em fazer do HU o melhor hospital do Rio de Janeiro, sempre integrado ao Sistema Único de Saúde. Para isso, temos que dar conta daquilo que nos prestamos a fazer, e a Unidade é um desses projetos de atenção diferenciada que pretendemos tocar adiante”, ele afirmou.

Na solenidade, Mário representou o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o Secretário Estadual de Saúde, José Noronha, e parabenizou a iniciativa, que em sua opinião qualifica a saúde do Rio de Janeiro. Para ele, hoje existe uma possibilidade ímpar de solucionar o que ele chamou de “enigma da saúde do Rio” – que tem a maior rede pública de saúde do país e recebe os maiores recursos do governo, mas também é a cidade onde existe um grande isolamento entre os conjuntos de hospitais municipais, estaduais e federais. Antonio Lemos, da SBPT, ressaltou que as doenças respiratórias são muito prevalentes e que é importante se manter a qualidade de vida dos pacientes asmáticos.

O decano Almir Fraga apontou a Unidade de Asma de Difícil Controle como um exemplo de que esse enigma pode ser superado. Para ele, a associação de instituições qualificadas e com comprometimento definido na área de saúde, como a que ocorreu para o surgimento da Unidade, é muito importante, desde que seja preservada a autonomia administrativa de cada uma. Já Antônio Ledo observou a importância da unidade como um novo local de aprendizado para os alunos da UFRJ e qualificou a asma como um objeto de estudo complexo e subjetivo, que traz desafios para a produção de conhecimento.


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