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Edição 063
23 de novembro de 2006
A I Semana de Saúde Coletiva da UFRJ, realizado pelo Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC), começou nessa terça-feira, dia 21 e vai até dia 24. O evento que acontece na Prefeitura Universitária, na Ilha do Fundão, conta com o apoio de instituições acadêmicas do estado do Rio de Janeiro, e tem como objetivo ajudar na difusão e no aprimoramento dos métodos e teorias da saúde coletiva entre estudantes e profissionais dessa área.
Importantes profissionais discutem temas polêmicos como Políticas Públicas e Saúde Coletiva, Ética em pesquisa, Saúde ambiental e Assédio moral. ”É uma semana dirigida mais ao público interno da Universidade, aos nossos alunos, aos professores e pesquisadores que colaboram com nosso campo da saúde coletiva”, explicou Letícia Legay, professora de epidemiologia e diretora do IESC.
A solenidade de abertura contou com a presença
de Marisa Palácios, professora da área de
produção, ambiente e saúde do IESC
e integrante da comissão organizadora do encontro,
José da Rocha Carvalheiro, presidente da Associação
Brasileira de Pós-graduação em Saúde
Coletiva (ABRASCO) e pesquisador da FioCruz.
- É importante desenvolver uma consciência
crítica em relação
à Saúde Coletiva dentro da própria
universidade, além de produzir conhecimento para
podermos agir extramuros futuramente. A Semana tem a relevância
de tratar este campo com o rigor da abordagem acadêmica,
estabelecendo as interfaces com os diversos segmentos da
sociedade e das áreas de conhecimento - destacou
Legay.
A transformação do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC) em Instituto, que já comporta mestrado e residência multiprofissional em Saúde Coletiva, aconteceu recentemente. Segundo Letícia Legay, é fundamental formar profissionais de saúde que tenham noção de Saúde Coletiva.
- O resgate na formação desses profissionais com essas características sempre será a nossa bandeira principal. Fazer saúde coletiva é a defesa da vida e a gente espera que ela tenha uma amplitude cada vez maior nos centros - enfatizou a epidemiologista.
Durante o encontro serão apresentados trabalhos dos alunos de graduação de medicina, fonoaudiologia, fisioterapia, mestrado e residência de todo o Brasil. Dentre os trabalhos, um será escolhido e premiado pela comissão científica.
Marisa explicou que o Núcleo já tem 17 anos de existência e que, por isso, tem uma produção a apresentar. “A Semana se caracteriza pela oportunidade de apresentação dos trabalhos daqui de dentro e de fora também no sentido de mostrar as nossas parcerias. A perspectiva é que a gente continue fazendo esse tipo de atividade, pelo menos de dois em dois anos”, concluiu Palácios.