• Edição 151
  • 06 de novembro de 2008

Notícias da Semana

Chega ao fim a Jornada Giulio Massarani

Aline Durães

Termina nesta sexta-feira, dia 7, a 30ª edição da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural (JIC 2008). O evento, iniciado na manhã do último dia 3, em conjunto com o 5º Congresso de Extensão, reúne 4.205 estudantes, que exibem 3.342 trabalhos, orientados por 3.080 professores.

Durante a abertura, Sandra Azevedo, coordenadora geral da JIC 2008, enfatizou que a Jornada é uma grande oportunidade  de alunos, professores e funcionários técnicos-administrativos conhecerem as atividades desenvolvidas pela universidade nas esferas científica, artística e cultural.

A Jornada deste ano traz uma novidade: mesas redondas com ex-alunos da UFRJ que se destacaram em suas carreiras profissionais. No dia 4, o Centro de Ciências da Matemática e da Natureza (CCMN) e o Centro de Tecnologia receberam os profissionais para debaterem os desafios futuros da área de Tecnologia. No dia 5, foi a vez do Centro de Letras e Artes (CLA). Já na nesta quinta, o encontro de ex-alunos acontecerá no Centro de Ciências da Saúde (CCS).

As apresentações dos trabalhos ocorrem, das 9 às 17 horas, em todas as unidades da UFRJ.


Mesa-redonda discute os desafios da Saúde

Sidney Coutinho

Pela XXX Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Artística e Cultural, cinco ex-alunos da UFRJ estiveram reunidos no auditório do Instituto de Biofísica, nesta quinta-feira (6/11), para discutir “Novos desafios para as Ciências da Saúde”. Compuseram a mesa-redonda o diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Alexandre Pinto Cardoso; o diretor de Divisão de Pesquisa do HUCFF, José Roberto Lapa e Silva; o professor do Departamento de Anatomia da UFRJ, Stevens Rehen; o chefe do Lasbio da Faculdade de Farmácia, Elieser Barreiro; e o consultor técnico da área de meio ambiente do Cenpes, Bias Marçal de Farias.

O primeiro a se apresentar foi José Roberto Lapa e Silva, que vê como desafio na área da saúde elevar o nível de competitividade nos programas de pós-graduação. Segundo ele, isso já vem acontecendo nos últimos anos e tem colocado o Brasil entre os principais países do mundo a produzir conhecimento científico.

O diretor do HUCFF apresentou um quadro sobre as dificuldades para conciliar a obtenção de recursos com a decisão sobre o melhor emprego das verbas: na assistência médica ou em pesquisa. Já o biólogo Bias Marçal, destacou o quanto a preocupação com o meio ambiente afeta a área da saúde, com desdobramentos na economia.

O professor Elieser Barreiro acredita que o desafio é tornar o país uma nação soberana na produção de medicamentos, uma vez que a maioria dos sais que serve de matéria-prima na produção de fármacos vem do exterior. Por fim Stevens Rehen destacou que é preciso gerar conhecimento, pois as condições atuais permitem novas pesquisas, ao contrário de um passado não tão distante quando os recursos eram mínimos.