• Edição 130
  • 12 de junho de 2008

Cidade Universitária

Sobram carros, faltam vagas

Jefferson Carrasco

Não é de hoje que professores, estudantes, servidores e visitantes do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e adjacências precisam “rodar” a fim de conseguir parar seu veículo em lugar seguro e próximo de seu destino. O Centro, que possui um total de 1306 vagas para automóveis, divididas em privadas e gratuitas, não consegue absorver toda a demanda diária que recebe.

- As vagas desses estacionamentos são menores do que seria adequado, se considerarmos os usuários permanentes e os eventuais do CCS. Prova disso é a freqüência com que se vê carros estacionados nas ruas e avenidas da ilha da Cidade Universitária, no Fundão –, afirma Almir Valladares, decano do CCS.

Um dos casos da utilização das vias como opção de parada ocorre com a avenida Carlos Chagas Filho, que se localiza entre os prédios do CCS e da Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) – na qual há um volumoso tráfego de veículos diariamente.

Administrados pela empresa Manjoan Parqueamento, os estacionamentos em frente ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e ao Banco do Brasil disponibilizam 400 e 200 vagas, respectivamente. São oferecidos seguro para eventual ocorrência com os carros e segurança para evitar roubos. Paga-se por essa minoria do número total de vagas do entorno em função da segurança e do conforto.

No entanto, as outras 706 vagas restantes oferecidas de maneira gratuita não apresentam regalias. “Nesses estacionamentos, as ocorrências estão bem diminuídas devido ao trabalho da vigilância da Universidade com rondas, viaturas e câmeras. No entanto, elas continuam, uma vez que a vigilância é modesta, já que a principal preocupação é a vigilância predial”, aponta Almir.

Segundo o decano, os casos de roubo e furto nos estacionamentos gratuitos são significativamente menores do que já foram, embora ainda sejam maiores daqueles que ocorrem nos privados. “Na verdade, são pouquíssimas ocorrências ou até nenhuma nos estacionamentos administrados por empresas privadas”, completa.

Bandejão

Com a inauguração do restaurante universitário – o chamado bandejão -, prevista para acontecer em agosto, a situação deve piorar um pouco mais.  “Freqüentadores da Faculdade de Letras e da Reitoria, que vierem em seus automóveis, não vão ter onde estacionar, com certeza, porque por aqui já está tudo ocupado”, prevê Almir.

O que se pode fazer, por enquanto, é esperar as ações e os projetos em torno dessas questões viária e urbanística com o intento de evitar a acentuação dessa problemática, na qual o CCS se encontra antes da inauguração do bandejão.