• Edição 118
  • 20 de março de 2008

Teses

Danos causados por amebas em seres humanos

Tatiane Leal

Bruno da Rocha Azevedo defende sua tese de doutorado “Interação de amebas de vida livre patogênicas (Acanthamoeba e Balamuthia mandrillaris) com substratos biológicos in vitro” no dia 27 de março às 14 horas. A pesquisa teve a orientação do doutor Fernando Costa e Silva Filho, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). A defesa acontece na sala G1-022 no bloco G do IBCCF, no Centro de Ciências da Saúde (CCS), na Ilha da Cidade Universitária no Fundão.

As amebas Acanthamoeba e Balamuthia mandrillaris, encontradas em diversos ambientes, podem causar infecções severas em humanos, como encefalites, dermatites, osteomielite e ceratite. O estudo buscou investigar os processos de interação entre essas amebas e as células humanas, identificando e descrevendo a função das moléculas desses seres que possam estar envolvidas nos danos causados ao hospedeiro, o ser humano.

Foi observada a capacidade que as amebas têm de reconhecer os diferentes substratos da matriz extracelular, a massa que une as células. A conclusão foi que, com isso, elas podem ativar processos de invasão, fato relevante para o estudo do mecanismo que leva ao aparecimento dessas patologias.


Efeitos da glutamina na prevenção de lesão pulmonar

Tatiane Leal

A dissertação de mestrado de Gisele Pena de Oliveira leva o título “Efeitos da glutamina em modelo experimental de lesão aguda induzida por sepse” e será defendida no dia 25 de março. A orientação é da dra. Patrícia Rieken Macedo Rocco, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). A mestranda apresenta sua dissertação às 13 horas, na sala G1-022, no bloco G do IBCCF, no Centro de Ciências da Saúde (CCS), na ilha da cidade universitária no Fundão.

A sepse, ou septicemia, é uma infecção geral grave do organismo causada por germes, em sua maioria bactérias originárias de outras doenças como pneumonia e meningite. A lesão pulmonar aguda causada por sepse é responsável por elevada taxa de mortalidade. O estudo de Gisele Pena buscou conhecer melhor os efeitos da glutamina, um aminoácido, na prevenção da ocorrência desse tipo de lesão.

Através da injeção intravenosa de glutamina em ratos que tiveram lesão pulmonar induzida, foi possível concluir que o aminoácido inibiu a apoptose, um tipo de autodestruição celular, não só no pulmão, como em outros órgãos. Além disso, minimizou modificações nos tecidos do pulmão e do diafragma. Concluiu-se que o uso precoce de glutamina pode reduzir o risco de lesão pulmonar aguda por sepse.