• Edição 084
  • 06 de junho de 2007

Cidade Universitária

Vias da Cidade Universitária ganham placas

Fernanda de Carvalho -Agência UFRJ de Notícias – Base Centro de Tecnologia

Quem não conhece o imenso campus da Ilha do Fundão, ou já se perdeu por aqui, sabe o quanto é importante a existência de uma sinalização. Pensando nisso, a Prefeitura da Cidade Universitária dá seqüência à implantação de placas indicativas nas ruas e avenidas - com novos nomes e CEPs - o que representa um passo importante para o conjunto de medidas voltadas para a revitalização do Campus.
 
As novas placas de ruas e avenidas, que já foram instaladas, são parte do Projeto de Modernização do Equipamento Urbano do Campus do Fundão. Tal projeto também inclui a reforma dos abrigos de pontos de ônibus; placas de orientação de fluxo, localização dos prédios e divulgação de eventos; a recuperação das vias e jardins, entre outros.

Um fato interessante, que desperta a atenção, é que o projeto propõe o zoneamento do campus utilizando uma identificação por cores, ou seja, os postes que sustentam as placas variam de acordo com a região em que estão situados: verde para a área que abrange o Centro de Ciências Saúde (CCS), o Hospital Universitário e a Prefeitura, por exemplo; azul para Centro de Tecnologia (CT) e adjacências; e laranja para Reitoria, Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), e assim por diante.

A definição dessas três áreas permite uma rápida identificação da mudança de localização, seguindo uma coerência no percurso de quem transita pela Cidade Universitária. O objetivo é facilitar não apenas a orientação dos usuários, mas também o endereçamento, reduzindo o número de placas e a poluição visual.

Etapas

Uma primeira etapa do projeto ocorreu em 2001, com a reforma dos abrigos dos pontos de ônibus, dos painéis e das placas dos pontos, já implantando a idéia de divisão das áreas por cores. O projeto piloto de identificação das ruas do campus do Fundão se deu em Junho de 2006, quando foram instalados cinco postes e 20 placas na Rua Rodolpho Paulo Rocco - entre o Hospital Universitário e o Centro de Ciências da Saúde (CCS).

A Prefeitura da Cidade Universitária já deu início a segunda etapa do projeto, instalando mais 33 postes e 132 placas, de um total de 60 e 236, respectivamente, nas ruas próximas ao Centro de Tecnologia e à Reitoria. O setor de Programação Visual da Divisão de Operações da Prefeitura (DIOP) é o responsável pela elaboração do projeto, e as placas são todas produzidas pela oficina da DIOP, na Prefeitura.

- O processo de sinalização não pára por aí, essa é uma primeira etapa. Depois haverá a identificação dos prédios, a sinalização dos mesmos, indicando os blocos, por exemplo, além das placas indicativas de tráfego – ressalta Ivan Carmo, vice-prefeito da Cidade Universitária. Os projetos, inclusive os dos totens de identificação dos edifícios, estão prontos – os protótipos dos totens estão em andamento - falta apenas verba para que o restante das ações saiam do papel.

Novos endereços

Com aprovação no Conselho Universitário (Consuni) de 9 de março de 2006, através do Processo 23079.034852/2005-80, foram atribuídos novos endereços para os prédios do Fundão, e os CEPs foram regularizados na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em outubro do mesmo ano.

Segundo Ivan, não havia uma nomenclatura definitiva das ruas, que eram identificadas por números. - A última proposta que a gente fez foi a de identificar as vias com nomes das espécies amazônicas, mas esse projeto nunca foi para frente, nem aprovado pelo Conselho ou nos Correios. Agora é diferente; com esse projeto, que está sendo implantado, está tudo regularizado – relata o vice-prefeito.

Os nomes das vias são homenagens a alunos, servidores e professores importantes na UFRJ, necessariamente já falecidos. De uma lista grande, foram selecionados algumas personalidades da universidade, buscando sempre colocar os nomes próximos às suas unidades de origem.

A antiga Avenida 24, por exemplo, onde se localiza o CCS, hoje chama-se  avenida Carlos Chagas Filho, que entrou para a Faculdade de Medicina da UFRJ em 1926, recebendo, ao fim do curso, a Medalha Antonia Chaves Berchon des Essarts. Tal premiação contempla o aluno que possui as melhores notas ao longo dos seis anos de Faculdade: foi apenas o início de uma série de condecorações futuras, em reconhecimento à contribuição de Chagas Filho para a Ciência e Tecnologia, tanto no Brasil, quanto no mundo.