O aniversário do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, foi comemorado nos dias 1 e 2 de Março no Auditório Alice Rosa, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF). Para festejar, o atual diretor Alexandre Pinto Cardoso preparou uma comemoração a altura de tantos anos de história do Hospital.
O primeiro dia contou com uma mesa de abertura com diversas autoridades, como os professores Antônio Jorge (representante do Decano do Centro de Ciências da Saúde), Antônio Ledo (Diretor da Faculdade de Medicina), Alexandre Pinto Cardoso (Diretor Geral do HUCFF), José Carvalho de Noronha (Representante do Ministério da Saúde do Rio de Janeiro), José Ananias Figueira (ex-diretor do HUCFF), Reinaldo Guimarães (da Secretaria de Ciência e Tecnologia) e a doutora Márcia Rosa (do Conselho Regional de Medicina),
Conferências sobre Células-Tronco; Asma grave e sua terapia com anticorpos recombinantes; Hepatite C e seus novos tratamentos, entre outras fizeram parte da programação.
O segundo de debate foi voltado para as políticas públicas no âmbito da medicina. O papel dos HU´s na sociedade também esteve em pauta com o professor Alexandre Cardoso. Os desafios, projetos e metas do novo governo do Estado, foram explicados por Kátia Machado da Motta, representante do Secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Foram debatidas questões relacionadas aos SUS, como a sua gestão plena e experiência do Rio de Janeiro e as dificuldades de implantação de projetos no mesmo.
Para encerrar as atividades foi feita uma Homenagem ao doutor e professor Clementino Fraga Filho. A saudação foi realizada pela professora Ana Maria de Castro, que com belas palavras emocionou Clementino. Ele agradeceu e contou algumas histórias de sua trajetória no HUCFF. “A melancolia da velhice é compensada pelo consenso dos afetos que consegui. Na velhice a gente precisa mais de carinho do que de remédios”, concluiu o homenageado.
No
dia 27 de fevereiro de 2007, em cerimônia no auditório
Leopoldo de Meis, do Centro de Ciências da Saúde (CCS), a nova
diretoria do Instituto de Bioquímica Médica (IBqM) tomou posse.
A professora Débora Foguel foi eleita diretora e o professor Mário
Alberto Cardoso da Silva Neto, vice-diretor. A cerimônia contou com
a presença de aproximadamente 100 pessoas, entre estudantes, alunos
e professores, e foi marcada por discursos otimistas e pela emoção.
A nova gestão estará à frente do IBqM pelos próximos
2 anos.
A cerimônia iniciou-se com a execução
do Hino Nacional e a assinatura do termo de posse. Em seguida, foi a vez
do discurso do ex-diretor, Franklin David Rumjanek, que relembrou alguns
desafios de seu trabalho. Franklin foi o primeiro diretor desde a transformação
do antigo departamento de bioquímica médica em instituto, o
que aconteceu em 2004. “Agradeço a confiança depositada
em mim nos últimos dois anos. A falta de dinheiro e a curta gestão
foram insuficientes para a realização de todas as metas, mas
implementamos um esqueleto no IBqM. Espero que esta gestão e as próximas
continuem com bom trabalho.”, disse o professor. Ele destacou,
ainda, que pelo fato de o IBqM bastante novo, vários pequenos detalhes
burocráticos tiveram de ser resolvidos em sua gestão, como
por exemplo a criação de um CNPJ.
A vice-decana do Centro de Ciências da Saúde,
professora Maria Fernanda Quintella, declarou em seu discurso que o instituto,
apesar de novo, já é um dos mais importantes do CCS. “O
grupo de docentes é muito forte academicamente, e ao mesmo tempo muito
jovem. As dificuldades serão ultrapassadas de forma natural, com a
força que este grupo sempre teve. A professora Débora já vem
realizando um ótimo trabalho na integração dos institutos
do CCS, e espero que continue. O Centro estará disponível
para tudo o que for necessário”, afirmou a professora.
Em um discurso emocionado, a nova diretora Débora
Foguel destacou vários pontos positivos do IBqM, e se mostrou otimista
em relação ao futuro e aos novos projetos. Destacou ainda o
fato de ser a primeira diretora mulher do instituto, desde os tempos em que
ainda era departamento ligado ao ICB (Instituto de Ciências Biomédicas),
e falou sobre a importância disto: “Sou a primeira diretora mulher,
e isto configura uma grande responsabilidade para mim. Estamos vivendo um
período de transformações”, atesta a diretora.
Os cursos de férias do professor Leopoldo de Meis também foi
um ponto de destaque: “Os cursos oferecidos pelo professor Leopoldo
de Meis a alunos de baixa renda do ensino médio abrem diversas portas
para o ingresso na universidade pública. Aqui, entram inúmeros
estudantes carentes em todos os sentidos, que às vezes nem têm
mais a entrada na universidade como parte de seus sonhos. Em um desses cursos,
fizemos contatos com a CUFA – Central Única das Favelas – com
o objetivo de buscar jovens da Cidade de Deus. Eles nos proporcionaram enorme
prazer quando cantaram, na forma de rap, o trajeto do alimento. Isso nos
prova que todos podemos aprender, se ensinados com carinho e cuidado”,
declara a professora.
A diretora discursou, ainda, sobre o projeto Fronteiras,
que será inaugurado nesta gestão, em um novo prédio
do IBqM. “Fronteiras pretende inaugurar uma nova forma de fazer ciência,
onde grupos das mais diversas áreas desenvolverão suas pesquisas,
sob o mesmo teto. É muito mais do que simplesmente o aumento do espaço
físico do IBqM, mas principalmente é da abertura de portas
para a transdisciplinaridade, tão importante nos dias de hoje”.
Ao fim de sua fala, Débora falou, também, sobre os diversos
programas que estão sendo desenvolvidos para aumentar a interação
com o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. A seu ver, esta
união ainda precisa ser melhorada.
No encerramento da cerimônia, o reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, afirmou que o Instituto já tem algo próprio, que é a tradição de excelência. “Isto deve ser visto como um meio de transformação da sociedade, ou seja, ‘excelência para muitos’. A qualidade não deve se restringir aos muros da universidade, mas sim atingir o máximo de pessoas possível. Temos que revolver a estrutura universitária, acabar com os muros, torná-la mais aberta. Este fechamento atual é um problema de concepção da estrutura da universidade. O IBqM pode contar com a reitoria e com a UFRJ como um todo no sentido de atingir esta ‘excelência para muitos’”, disse o reitor.
No dia 28 de fevereiro, os novos diretores do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) tomaram posse, encerrando a maratona de três dias consecutivos, após a entrada dos diretores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), na segunda-feira, e do Instituto de Bioquímica Médica (IBqM), na terça. A diretoria que estará à frente do IBCCF pelos próximos três anos será composta pelo professor Olaf Malm, como diretor, e Denise Pires de Carvalho, como vice-diretora.
A cerimônia, ocorrida no anfiteatro da Biofísica, contou com a presença de professores de diversos institutos, bem como alguns estudantes pesquisadores. Conforme os eventos acontecidos nos dois dias anteriores, este também foi marcado pelo otimismo e pela apresentação de perspectivas para o futuro.
O primeiro a discursar foi o professor Rafael Linden, que dirigiu o IBCCF nos últimos três anos. Em uma fala marcada pelo bom humor, declarou que não esconde o alívio por terminar uma gestão, e acredita que os novos diretores têm tudo para realizar um ótimo trabalho. Além disso, apresentou algumas conquistas do Instituto nos últimos anos. “O IBCCF teve doze laboratórios reformados, inclusive um laboratório de animais transgênicos que está sendo aprimorado e conta com uma nova sala. Duas salas de aula foram construídas, nove docentes e cinco funcionários técnico-administrativos foram integrados nestes três últimos anos. Contamos também com diversos prêmios individuais, conquistados por alunos, docentes e estagiários.”
Em seguida, a vice-decana do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Maria Fernanda Quintella, reiterou em seu discurso, assim como ocorrido nos dias anteriores, que o IBCCF pode contar com o CCS para qualquer iniciativa. “O IBCCF teve um papel fundamental no desenvolvimento da ciência dentro da UFRJ. Ele foi precursor na integração entre pesquisa, ensino, desenvolvimento e formação de recursos humanos. Hoje, por exemplo, não se admite mais que professores não sejam pesquisadores, e neste fator o IBCCF se mostrou pioneiro”.
O diretor empossado, Olaf Malm, também proferiu um discurso otimista. “É com grande disposição que a nova direção se lança neste novo desafio. O sucesso de qualquer empreendimento depende de todos, por isto estou aberto a opiniões e discussões”. Olaf homenageou uma série de professores e amigos, como Leopoldo de Meis, Doris Rosenthal, Vivian Rumjanek e Rafael Linden. Disse ainda que o instituto está iniciando a produção de um pólo de teleciência, na internet, algo que possibilitará a popularização da ciência e aumentará a visibilidade do IBCCF.
O reitor Aloísio Teixeira encerrou a cerimônia de forma descontraída, comentando que a presença de praticamente o mesmo público nestes três dias de cerimônia mostra que a interdisciplinaridade não é uma distante utopia. Além disso, afirmou que a responsabilidade do IBCCF é a de consolidar um paradigma que ainda não está solidificado na universidade. “O papel da universidade não é apenas o de formar profissionais técnicos, mas sim de criar ciência e cultura. Devemos nos lembrar todo o tempo que a universidade não é apenas um curso técnico de nível superior, mas algo muito além.”
Dia
26 foi realizada a cerimônia de posse dos cargos de Diretor, Roberto
Lent, e Vice-diretor, Luiz Eurico Nasciutti, do Instituto de Ciências
Biomédicas (ICB) da UFRJ. Autoridades como o ex-diretor do ICB, Adalberto
Vieyra; o Reitor, Aloísio Teixeira; a Vice-decana do Centro de Ciências
da Saúde (CCS), Maria Fernanda Quintella; o Secretário de Educação
do Rio de Janeiro, Nelson Maculan; o Pró-reitor de Graduação, José Roberto
Meyer; o Pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa,
José Luiz Monteiro e o Pró-reitor de Pessoal, Luiz Afonso Mariz
compuseram a mesa da cerimônia.
Os integrantes da mesa disseram acreditar no potencial e na capacidade de
Lent, desejando-lhe muito sucesso. "O Roberto é uma pessoa que
possui uma doçura e cordialidade impressionantes, além da capacidade
de transformar as idéias do campo abstrato em ações,
estou disposto a ajudá-lo no que for possível", disse
o reitor Aloísio Teixeira. O professor Maculan também fez questão
de prometer o seu apoio ao diretor.
O ex-diretor, Adalberto Vieyra, fez um discurso emocionado ao entregar o
cargo. Agradeceu a possibilidade de, por oito anos, acompanhar o crescimento
do ICB e por todo apoio que recebeu do gabinete e de todos os funcionários
técnicos administrativos. Lembrou feitos como a "1 a Semana de
Biomedicina" e dos avanços no campo da anatomia. Reconheceu que
não avançaram muito, mas que as portas já foram abertas. "Foi
uma experiência inesquecível", disse Adalberto Vieyra.
O
novo diretor começou seu discurso lembrando que o ICB foi criado em
1969, em uma época de conservadorismo e Ditadura Militar. E a partir
dessa lembrança, começou a prometer um mandato de mudanças.
Novas reformas; redesenho; experimentação; estimulação;
ampla discussão; proposta de um novo regimento; abolição
dos departamentos e do vínculo exclusivo dos professores, que
poderão participar de mais de um instituto; integração
interna e externa, restauração da importância das aulas
práticas; criação de um espaço interativo
de divulgação científica. Essas foram algumas das promessas
de Roberto Lent. "Por um ICB unificado, por uma Pós-graduação
cada vez mais includente, por um ICB integrado com a sociedade.", completou
Lent.
O fim da cerimônia foi marcado pelo show do violonista Bartholomeu
Wiese e do bandolinista Afonso Machado, da Escola de Música da UFRJ,
que encantaram o público com uma belíssima apresentação
de chorinho.
A Escola de Dança da UFRJ participará da abertura dos Jogos Pan Americanos, em julho deste ano. A comissão organizadora do evento convidou a Escola a inscrever seus alunos para compor o corpo de bailarinos que executará diversas coreografias durante a cerimônia. Os coreógrafos responsáveis pela abertura do Pan vieram de Atenas, e terão um grande desafio pela frente: o de coordenar, numa única dança, aproximadamente 6 mil bailarinos, de diversas escolas do país. As inscrições para os alunos da Dança já estão abertas. Os selecionados não receberão dinheiro, mas ganharão o uniforme e o transporte até a cerimônia.