• Edição 047
  • 03 de agosto de 2006

Cidade Universitária

Prefeitura Universitária exige providências da Secretaria de Segurança do Estado

Isabella Bonisolo

O prefeito da Cidade Universitária da UFRJ, professor Hélio de Mattos Alves, encaminhou semana passada para o Secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, doutor Roberto Precioso Junior, um dossiê com todas as ocorrências de furtos de veículos na Ilha do Fundão que aconteceram de janeiro a julho desse ano. O relatório, feito pela direção da Divisão de Segurança da Prefeitura da UFRJ (Diseg), foi enviado devido ao aumento de roubos de carros nesse semestre, principalmente daqueles que utiliza kit gás. Segundo o diretor da Diseg, Leandro Souza Buarque, os pontos com mais incidência de furtos são o estacionamento do Bloco A do Centro de Tecnologia e do Grêmio da Coppe, a Avenida Carlos Chagas Filho (próximo ao Hospital Universitário), o Bloco K do CCS, a frente da Faculdade de Letras e a área entre a Escola de Educação Física e Desportos e o CCS.

Em resposta, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Rio de Janeiro, disse ter encaminhado os dados para as polícias Civil e Militar, a fim de que as medidas necessárias para o aumento de segurança das áreas mais críticas fossem executadas. Afirmou ainda que todas as ações policiais serão acompanhadas pelo PM Wilton Ribeiro, subsecretário de Planejamento e Inteligência Operacional da área.

A ação da Prefeitura Universitária para fortalecer a segurança no campus do Fundão é mais um esforço do conjunto de providências que vem sendo adotadas desde agosto de 2004, com o Plano Integrado de Segurança da UFRJ. Para tentar diminuir os índices de criminalidade a Diseg decidiu pelo fechamento de dois dos três portões de acesso à Ilha do Fundão, ao tráfego de veículos, nos finais de semana e feriados. O portão de acesso pelo Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) será o único que ficará disponível nesses dias. O objetivo dessas ações não é impedir a entrada na Universidade ou causar qualquer transtorno para a comunidade, mas sim saber quem está circulando pelo campus para que haja segurança.