Entra na reta final os debates sobre o Plano Qüinqüenal de Desenvolvimento Institucional (PDI). Esse mês o reitor Aloysio Teixeira e sua equipe cumprem a maratona de apresentar a proposta em cerca de 30 unidades da UFRJ, realizando de duas a três reuniões por dia. Seu objetivo é dá partida a uma discussão organizada por todo o corpo social para adequá-las ao novo documento a ser entregue ao MEC entre setembro e outubro. “Ate o final de agosto concluiremos essas discussões. Minha missão é ouvir opinião e intregrá-las ao projeto”, afirma o reitor que esteve nessa quarta-feira (2/9) no Hospital Escola São Francisco de Assis (HESFA).
Aloysio fez um relato sobre o PDI contando desde a fundação da Universidade, em 1920, até os dias de hoje, a seguir ouviu da professora Carla Luzia França Araújo, diretora em exercício do HESFA, que a unidade só foi citada no documento apenas em duas ocasiões: “quando se fala dos prédios tombados pelo Patrimônio Histórico e Cultura e quando se trata das ações para resolver problemas pendentes relacionados a áreas ou imóveis da UFRJ. Estamos entre a vila residencial e o Canal do Fundão”, contesta a professora.
O reitor justificou dizendo que o documento foi escrito em 2003 e que na ocasião “pensava mesmo em acabar com o HESFA porque não via nele uma unidade acadêmica. Agora houve uma mudança e a discussão hoje é diferente. Na ocasião em que escrevemos o PDI o HESFA era um prédio”.
Segundo Carla Luzia esse episódio foi bom pelo fato de que as pessoas sentiram-se ameaçadas acordarem para o fato de que era preciso fazer alguma coisa “senão a gente dança”. Nesse sentido o HESFA reuniu sua equipe durante os três últimos meses do ano passado para discutir propostas para o PDI. Dessas reuniões, três por semana, surgir um documento preliminar apresentado ao reitor por acasião de sua visita a unidade e será também apresentada aos funcionários do hospital para tirar um documento final. “Tentamos colocar o que nós sentimos e vimos quando tomamos conhecimento do PDI. Antes de tudo precisamos saber se a universidade quer o HESFA para que o HESFA queira a universidade”, declarou Carla.
Após apresentação das propostas do elaboradas pelo corpo social do HESFA, o professor Carlos Antônio Levi da Conceição, pró-reitorde Planejamento e Desenvolvimento,falou que deve ser repensada a idéia de se formular um projeto de recuperação e uso do prédio, pelos próximos cinco anos, de forma mais consciente. “como estamos num momento de reflexão é inevitável que se tenha que incorpar esse uso, mas acho que isso é uma coisa que se tenha que pensar de forma mais profunda”.
O professor Aloysio sugeriu que se discutisse uma política para os hospitais universitários já que o PDI não tratou desse assunto. “A política para os hospitais é diferente da política das unidades, ensino e extensão”, concluiu o reitor.
Proposta do HESFA
Compreendendo a necessidade de acompanhar e contribuir para o desenvolvimento de ações que fortaleçam a UFRJ, como uma das principais universidades brasileiras, o Plano de Desenvolvimento Institucional do HESFA foi construído com base nos valores que norteiam a administração acadêmica.
A participação na construção deste plano se deu de forma coletiva e democrática, através da discussão das atividades implantadas e o potencial de ampliação de cada Unidade. A socialização deste produto com as demais Unidades permitiu a interface das ações e possíveis interseções. Neste processo de construção, foi fundamental uma análise do presente, proporcionando uma avaliação da real missão do HESFA, frente à UFRJ e ao SUS. Olhar e planejar o futuro requer ousadia, imaginação, criatividade e acima de tudo determinação.
Temos a certeza que este plano ainda não está pronto, entretanto, ele marca uma etapa importante, para o HESFA e seu Corpo Social, de pensar e acreditar que o futuro é possível.
Objetivos:
Princípios:
Visão de futuro: